Sob protestos da torcida, São Paulo só empata com Kashiwa na estreia

Depois de ver sua equipe decepcionar em 2013, a torcida do São Paulo mostrou confiança neste início de ano e compareceu em bom público à Arena Barueri para acompanhar a estreia do Tricolor na Copa São Paulo. O desempenho do clube do Morumbi, no entanto, deixou a desejar mais uma vez. Diante dos japoneses do Kashiwa Reysol, os paulistas abriram o placar, mas permitiram o empate no segundo tempo. O 1 a 1 no marcador serviu de prato cheio para o início dos protestos com relação ao elenco profissional, já que o presidente Juvenal Juvêncio estava no estádio para acompanhar os garotos.

Entre os favoritos ao título da Copinha, principalmente pela estrutura do clube destinada às categorias de base, o São Paulo estreou com a responsabilidade de não deixar a novidade japonesa surpreender. Dentro de campo, no entanto, o time do Morumbi pouco conseguiu fazer ao longo do primeiro tempo para movimentar o marcador e alegrar sua torcida que compareceu em bom público.

Apesar da falta de qualidade e da pouca ousadia para arriscar chutes ao gol adversário, o Kashiwa mostrava muita disciplina e, com um bom posicionamento, anulava as jogadas de gol do São Paulo. Antes do intervalo, apenas com dois chutes de longe, o Tricolor conseguiu assustar o goleiro Kimura.

Sem criatividade para chegar com a bola trabalhada, o São Paulo precisou contar com o talento individual para abrir o placar. Aos 40 minutos do primeiro tempo, Ewandro fez boa jogada na entrada da área e sofreu falta perigosa. Na cobrança, Gabriel Boschilia acertou um lindo chute no ângulo esquerdo do goleiro Kimura e anotou um golaço.

Com a vantagem, o time paulista parecia que se soltaria na partida, a torcida se animou nas arquibancadas, mas os japoneses voltaram do intervalo com uma postura diferente e surpreenderam já no início da segunda etapa. Aos 14 minutos, após uma boa jogada pela direita, o Kashiwa mandou a bola para o meio da área tricolor, a zaga parou e Oshima apareceu com liberdade para escorar ao fundo das redes.

Após o empate, o São Paulo não conseguiu encontrar espaços para tentar a vitória e a disciplina dos japoneses fez com que o Kashiwa segurasse o resultado. A torcida tricolor, por sua vez, aproveitou a presença de Juvenal Juvêncio na Arena Barueri para protestar. Insatisfeita com o atual elenco, pediu a contratação de novos jogadores para a temporada.

O empate entre paulistas e japoneses deixa o modesto Auto Esporte na liderança do Grupo W. O time paraibano abriu a primeira rodada e venceu o Barueri, anfitrião da chave, por 1 a 0. Nesta segunda-feira, as quatro equipes voltam a campo. Enquanto o Kashiwa encara os donos da casa, o São Paulo tenta ganhar a primeira diante dos líderes.

2 comentários em “Sob protestos da torcida, São Paulo só empata com Kashiwa na estreia

  1. Vou “malhar” aqui os técnicos da base e, por tabela, os dos profissionais do SP e, de maneira geral, os técnicos brasileiros.
    O que se viu ontem foi um “catado” com alguns ótimos jogadores (Boschila, Evandro, Auro), contra um time com organização tática definida, jogadores treinados para fazer o que foi combinado com o técnico.
    Á la Barça, o time japonês não deu um chutão pra frente: mesmo correndo riscos, sempre saiu jogando; encurtou o campo o tempo inteiro, dificultando a posse de bola sãopaulina e trocando passes rápidos, e só não ganhou bem do SP por faltar-lhes habilidades individuais.
    Quanto ao “celebrado” time do SP, como os profissionais, sempre foi um bando em campo: cada um correndo pra um lado; chutões como forma de lançamentos; individualidades perniciosas (cada qual querendo “fazer” seu nome em detrimento da coletividade); completa ausência de planejamento tático.
    Fica a pergunta:
    O que o Baresi ficou fazendo com esses garotos o ano interiro treinando-os, se tudo o que vimos foi um completo exemplo do salve-se quem puder, cada jogador fazendo aquilo que dava em sua cabeça. É impressionante como não conseguimos ver um desenho tático em qq time brasileiro e, neste da copinha, temos certeza que o (s) treinador (es), simplesmente distribuem as camisas para aqueles que lhe são mais simpáticos ou para os que terceiros determinem, não sei… Pior é que não é muito diferente do que vemos no profissional (mesmo com o MR). Se não, como explicar o tal central, Lucas Silva, ter sido levado para os profissionais, se mesmo no time sub 20 ele é o pior jogador em campo.
    O técnico japonês deu um banho no tal Menta. Com jogadores de menor qualidade técnica, cansados pela diferença de fuso horário, foi quem dominou o jogo todo e só não ganhou por falta de sorte.
    É lastimável que garotos bons de bola não tenham orientação e sintam firmeza no treinador.
    A continuar nessa toada, nessa forma de treinamento, o SP e, por consequência o Brasil, vai perder meia dúzia de jogadores promissores (talvez de craques), porque, sem comando, cada qual fazendo o que der na cabeça, no fim, vão se perder para eles mesmos.
    Abra os olhos Juvená . . .

  2. Muito bom esse time do Kashima deu um baile nos garotos de Kotia.
    Organizacao tatica e toques de bola tanto ofensiva como defensiva,
    surpreendente como um time tecnicamente inferior se impoem pela
    obediencia tatica e preparo fisico.
    Temos bons jogadores promissores, mas no quesito obediencia tatica
    hoje perdemos longe pros japinhas.
    Vamos esperar pra ver, o ,
    Vamos esperar pra ver, o.

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