Sete nomes para uma vaga: confira a luta acirrada no ataque do São Paulo

As recentes contratações do São Paulo acirraram a disputa no ataque. Só da semana passada para cá, o clube anunciou três jogadores para a linha de frente: Thomaz, Marcinho e Morato. Antes considerado frágil, o setor agora está recheado. A disputa pode ser resumida da seguinte forma: são sete jogadores brigando por uma vaga, a partir do momento em que o técnico Rogério Ceni tiver todos à disposição.

Desde o início do ano, Ceni consolidou o esquema 4-3-3, variável para o 4-1-4-1. No meio de campo, três jogadores firmaram uma espécie de alicerce do treinador: Jucilei, que dominou a cabeça de área, Thiago Mendes e Cícero, importantíssimos na transição das jogadas. Assim, na linha de frente ficaram os imprescindíveis Cueva e Pratto e mais um, a vaga que, em tese, está aberta.

Luiz Araújo, Wellington Nem, Neilton, Shaylon, Thomaz, Marcinho e Morato são as opções de Ceni, considerando que Chavez e Gilberto brigam com Pratto para a vaga de centroavante. Neste cenário, os dois próximos jogos podem ser de extrema importância para os postulantes. Isso porque Cueva, dono de cadeira cativa no esquema de Ceni, está fora por estiramento muscular na coxa esquerda – faz tratamento para voltar, mais provavelmente, na semana que vem, no jogo de volta da Copa do Brasil contra o Cruzeiro.

Para o jogo de ida contra os mineiros, nesta quinta-feira, no Morumbi, Ceni deve iniciar com Luiz Araújo e Wellington Nem ao lado de Pratto e deixar os demais no banco. Araújo começou o ano voando, fez cinco gols e deu cinco assistências, mas caiu de produção. O último gol foi no dia 8 de março, na vitória por 3 a 1 sobre o ABC-RN. Já Wellington Nem ainda não fez gols pelo clube, mas segue com a confiança de Ceni pelo modo aguerrido como se comporta em campo.

Vale lembrar que no Campeonato Paulista a briga é mais restrita porque Marcinho e Morato não podem atuar, por não serem inscritos – defenderam São Bernardo e Ituano, respectivamente, no torneio. Na Copa do Brasil, eles estão liberados. E o pensamento de Ceni é também para a disputa do Campeonato Brasileiro, que começa no mês que vem, e ele precisará rodar o elenco. Por enquanto, vai trocar apenas se tiver jogadores desgastados, mas até as finais a base do time está definida.

Confira abaixo um raio-x das opções de Ceni para formar o ataque com Cueva

Luiz Araújo
Titular desde o começo do ano, é o terceiro artilheiro do time no ano, com cinco gols, atrás de Cueva (6) e Gilberto (10). Deu cinco assistências. Veloz, é agudo e se movimenta com frequência.

Wellington Nem
Contratado por empréstimo este ano, do Shakhtar Donetsk (UCR), ainda não marcou gol. Ceni, no entanto, ainda deposita confiança nele, pois gosta de como ele segura a bola no ataque e o estilo aguerrido.

Neilton
Contratado por empréstimo este ano, do Cruzeiro, ainda não encaixou. Não marcou gols, não teve nenhuma atuação de destaque e deu sua primeira assistência no último sábado. Prima mais pela técnica.

Shaylon
Garoto foi promovido por Ceni este ano e tem entrado no decorrer dos jogos. Deu uma assistência e ainda não marcou gol. Joga mais como meia com infiltração na área, perto do gol.

Thomaz
Meia veio do futebol boliviano, do Jorge Wilstermann, fez dois jogos e marcou um gol, no último sábado, contra o Linense. Mais técnico, é o que mais se aproxima das características de Cueva, flutuando entre o meio e o ataque. Está com moral.

Marcinho
Contratado por empréstimo do São Bernardo, é velocista, atacante destro. Deixou boa impressão no primeiro treino na última segunda-feira, mostrando desenvoltura e habilidade.

Morato
Contratado por empréstimo do Ituano, é velocista e tem finalização elogiada. Entra como o último da fila, por ter sido o último a chegar.

 

Fonte: Lance

Um comentário em “Sete nomes para uma vaga: confira a luta acirrada no ataque do São Paulo

  1. O que será que o Rogério Ceni vê de tão importante no Nem? O cara corre como uma barata tonta; todas as jogadas morrem em seus pés; o gol fica pequenininho quando a bola sobra pra ele finalizar; quando tenta ajudar na marcação só faz falta: nunca consegue roubar uma bola para iniciar um bom contra-ataque; nunca vai à linha de fundos porque não consegue cruzar de pé direito; tem apenas uma jogada (cortar para o pé esquerdo) que, de muito manjada, nunca consegue concluí-la; toma muitos cartões bobos por não saber marcar e, por ser de baixa estatura, não disputa bolas pelo alto na grande área. Como é que um treinador pode “confiar” num jogador como este.

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