O técnico Ney Franco, exceto pelo goleiro Rogério Ceni, escalou quatro jogadores de defesa contra o Bragantino e, diante do Paulista, preferiu preservá-los e modificou a última linha defensiva. Após as duas partidas, o Tricolor conquistou duas vitórias e não sofreu nenhum gol.

Contra o Bragantino, o treinador utilizou Rodrigo Caio, Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto. No começo da partida, o time teve problemas para se ajustar em campo, contudo, ao longo da partida, se estabilizou e não sofreu pressão do Massa Bruta. No meio-campo, somente um volante de marcação, Denilson. Maicon atuou mais avançado, dando suporte à defesa e mais qualidade na saída de bola. Mais à frente, dois armadores: Jadson e Ganso.

Já no confronto diante do Paulista, a linha de defensores foi inteiramente modificada, dando espaço para Paulo Miranda, Lúcio, Rhodolfo e Cortez. Por sinal, essa foi a formação que iniciou a temporada. Durante a partida, alguns erros, principalmente por conta da falta do ritmo de jogo, já que Cortez, Paulo Miranda e Rhodolfo retornavam de lesão. Na frente, dois volantes que davam mais suporte: Wellington e Fabrício. O último ainda participou do segundo gol da equipe ao dar assistência para Luis Fabiano.

Nos dois jogos, o São Paulo venceu por 2 a 0 e os jogadores de defesa elogiaram bastante a atuação da equipe.

– A equipe, o grupo, cresceu muito no Paulista. Não tomamos gol nos últimos dois jogos e isso é muito importante, independente de quem ele (Ney Franco) escolher – declarou o lateral-esquerdo, durante entrevista coletiva.

O setor, bastante contestado, se não sofrer nenhum gol contra o Corinthians, atinge a melhor sequência de jogos sem ser vazado na temporada. Mesmo irrisória, a marca de três jogos já demonstra a estabilidade com a qual Ney Franco tem trabalhado. Visando ao jogo da Copa Libertadores, fora de casa, na altitude de La Paz, contra o The Strongest (BOL), essa força defensiva terá um papel decisivo na decisão por uma vaga na próxima fase do torneio continental.
Fonte: Lance