Sem opções, São Paulo não se reforça para “criar compromisso” no elenco

Segundo a diretoria do São Paulo, é pouco provável que o clube contrate outros jogadores para reforçar o elenco até o fim deste ano. O argumento, no entanto, não é apenas a falta de opções no mercado. A diretoria diz que quer mostrar aos jogadores do plantel que confia nas capacidades técnicas e no potencial do grupo, sem reforços.

O termo usado pela diretoria é “criar compromisso”. Os dirigentes querem que o atual elenco crie a determinação de salvar o clube do rebaixamento, e sinta a necessidade de manterem o São Paulo na Série A.
O argumento é que, se contratassem alguns jogadores agora, não seriam peças de alto nível e desmotivariam atletas que já estão no grupo. Na visão da cúpula são-paulina, os reforços que chegariam agora não estariam tão determinados a livrarem o clube da degola no Brasileirão, uma vez que alguns dos contratos poderiam valer apenas até o fim do ano.
Apesar de todo o cuidado para proteger o elenco de desmotivação, a diretoria diz que está satisfeita com o nível dos jogadores. A culpa pela má fase é atribuída internamente ao azar e ao processo de troca de treinadores, a partir do fim do período em que Ney Franco comandou a equipe.

Além do zagueiro Antônio Carlos, apresentado nesta segunda-feira como reforço do São Paulo, outro nome viável é de Roger Carvalho, da mesma posição. O jogador teve o empréstimo ao Bologna (ITA) encerrado, está registrado no Tombense, e pode se recuperar de cirurgia na coxa direita pelo São Paulo.  O clube negocia com o atleta, e pode concretizar o negócio em breve.
Como a janela de transferências internacionais para o Brasil se encerrou, as únicas opções no mercado são os atletas que fizeram seis jogos ou menos pelos clubes na Série A, ou de divisões inferiores.
Atualmente o São Paulo ocupa a penúltima posição na tabela de classificação do Brasileirão, tem 11 pontos conquistados em 14 jogos e está a cinco do primeiro colocado acima da zona de rebaixamento. A equipe não vence há onze partidas no campeonato, desde o triunfo por 5 a 1 sobre o Vasco, em 29 de maio – time então treinado por Paulo Autuori.
Nota do PP: “Criar compromisso no elenco”. Tucanaram a incompetência em contratar.

4 comentários em “Sem opções, São Paulo não se reforça para “criar compromisso” no elenco

  1. Iiii!!! Pode esquecer, é segunda divisão na certa, exceto Ceni, os caras além de ruins, já deixaram claro a falta de compromisso com o São Paulo.

  2. Mais uma amostra que a atual diretoria perdeu o ponto. Os jogadores não são bons samaritanos que estão lá por paixão em jogar futebol. Estão lé remunerados, então não tem essa de desmotivar elenco atual, pois o que vemos (vide Jadson, no momento da cobrança) são jogadores destruídos psicologicamente, sem brio, sem atitude, salvo uns dois ou três, no máximo.
    Todo campeonato tem que ser como um projeto, onde existe o planejamento, a execução e a entrega final (título, ou, no nosso caso, se manter na série A). Então se o planejamento falhou, replaneje, troquem as peças. Tragam mais recursos.

    Enfim, quem sou eu para comentar a soberba desses “gestores” que parecem nem saber o significado da palavra.

    É duro dizer isso, mas estou começando a gostar da ideia da série B, com a esperança de que esses que estão aí sumam.

  3. O argumento é interessante, mas ainda sim deveriam trazer um atacante. A bola não entra, não por falta de jogadas ofensivas (são poucas, mas enfim…), mas porque os nossos homens de frente que são, além de incapazes, as poucas oportunidades que tem, atrapalham enfiando a mão na bola.

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