São Paulo nega ter dado autorização para jogo do Fut 7

A diretoria do São Paulo negou, mais uma vez, ter dado qualquer tipo de autorização para uso de sua marca, seu uniforme, seu distintivo, enfim, seu nome, para a disputa de campeonatos da modalidade Futebol 7.

Há três meses levantamos esse problema. Pego de surpresa numa manhã de sábado, assistindo um jogo do São Paulo pelo Esporte Interativo, quis saber do vice-presidente Social e de Esportes Amadores, Carlos Henrique Sadi, se era um time formado por sócios ou militantes. Ele mostrou-se surpreso, chamou um funcionário do Departamento Jurídico para ter informações, já que na vice-presidência não existia qualquer autorização para isso e, também no Jurídico, não havia nenhum contrato. Ficaram, então, de acionar os responsáveis para que dessem explicações.

Agora, mais uma vez o fato se repete e o São Paulo volta a ser mostrado, desta vez pela Rede TV, em outro campeonato da modalidade. Ontem estive com Carlos Sadi cobrando essa nova situação. Mais uma vez foi constatado que nenhuma autorização foi dada.

O Departamento Jurídico vai encaminhar ainda hoje uma citação á Rede TV, à Federação Paulista de Futebol e à Liga que realiza esses torneios informando que o São Paulo nada tem a ver com isso e não pode ser representado.

Mas o detalhe que apurei é que esse time, formado por pessoas de fora do clube – portanto não sócios, nem militantes – foi formado em 2015, quando era presidente Carlos Miguel Aidar. Bem, aí a coisa começou a ter cheiro de arroz queimado, À época, o diretor responsável era Agnaldo Gardin, que em breve se tornará conselheiro do São Paulo, pois é o quarto suplente e, como cinco foram guindados à vitaliciedade, cinco vagas se abriram para eleitos.

Pois bem, até acesso livre pelo Portão 7, a portaria principal do clube, eles tinham para treinar no campo de Society que existe no complexo social. Ficava uma lista com os nomes dos atletas autorizando suas entradas. O São Paulo, até onde apurei, em nenhum momento ganhou nada com isso. Mas, sendo quem era o presidente à época, não fica difícil imaginar que o São Paulo não ganhou, mas alguém levou. Quem? Isso ainda não descobri.

 

Paulo Pontes

6 comentários em “São Paulo nega ter dado autorização para jogo do Fut 7

  1. Acho engraçado resumir o assunto a administração passada! Seja a passada, seja a atual, a questão é que o fato continua acontecendo!!!! Pelas palavras do Paulo Pontes, ou os atuais mandatarios estão empurrando com a barriga e fazendo corporativismo ou não tem autoridade suficiente para resolver a questão. Só uma destas duas situações justifica a repetida história de “vamos apurar”.

  2. Que absurdo. Não cumpriu mas usou a imagem do SPFC? E vc Agnaldo se omitiu? O SPFC informou que nunca houve contrato. Deduzo que qdo vc foi o diretor, também não houve contrato. Então vc mente . E o Diretor seu superior? Pactuou com isso? Se omitiu como vc fez? E o vice presidente social? Sabendo que não tinha contrato? Se omitiu. Se acovardou também como vc fez. Devia denunciar. E o o presidente? Sabia disso? Então se acovardou também. Estavam todos cumunados com esse desvio de $$ do nosso time. Vc Agnaldo, é tão errado como os outros. Covarde, pois sabia da iliitude do antigo diretor de marketing e do erro dessa atual administração. Vc não merece ser alçado a Conselheiro. E não venha dizer que vc nada sabia. Vc cometeu ato tão grave quanto os outros. Ato criminoso.

  3. Bom dia Paulo Pontes, sou o Agnaldo Gardin que menciona em sua postagem, gostaria de salientar que não sou mais o diretor da modalidade desde o ano passado e enquanto estive à frente do projeto, mas vamos à minha defesa:
    Enquanto estive à frente do projeto, tínhamos um contrato firmado entre um parceiro e o SPFC, aonde foi acertado o pagamento ao SPFC de um valor acertado na época com o diretor comercial, que prometeu mundos e fundos ao parceiro e que não cumpriu nem 10% do que havia prometido à época, enfim, enquanto estive à como diretor da modalidade, sempre fiz de tudo para que tudo fosse feito dentro da legalidade, e ao final foi acordado entre o Parceiro e o SPFC o encerramento deste contrato sem ônus para ambas as partes, pois nenhuma das partes cumpriu com o que foi acordado.
    Não sei como está hoje esta questão, mas me coloco à disposição para qualquer esclarecimento.
    Att.

    Agnaldo Gardin

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