São Paulo cita lucros com venda de atletas da base para responder a críticos de Cotia

Com a venda do meia-atacante Lucas ao Paris Saint-Germain, o São Paulo engordou as cifras que diz ter recebido por investir e negociar os frutos de suas categorias de base. De acordo com João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente de futebol, o tricolor faturou mais de US$ 350 milhões com a venda de cerca de 20 atletas formados pelo clube nos últimos 15 anos.

Em valores atuais, isso daria mais de R$ 700 milhões, embora o câmbio entre as moedas tenha mudado bastante desde então. A produção de peças para exportação se tornou mais aguda com a inauguração do centro de treinamento de Cotia, casa da base são-paulina e principal plataforma política do presidente Juvenal Juvêncio.

A venda de Lucas já está sendo usada pelos cartolas como uma resposta às críticas constantemente feitas pela oposição, para quem Cotia recebe muitos investimentos e não rende bons frutos ao clube.

“Com a negociação do Lucas, antes dele do [Lucas] Piazón, e ao longo dos últimos 15, 16 anos, nós negociamos, só de jogadores formados na base, alguma coisa de US$ 350 milhões. Além da grande vantagem técnica de poder suprir o nosso elenco com bons jogadores, é um excelente negócio em termos geração de caixa”, afirmou Lopes.

O camisa 7 são-paulino, que está com a seleção olímpica na Inglaterra, se junta, assim, a uma extensa lista de jogadores formados no São Paulo que foram vendidos por cifras milionárias a clubes europeus. Fazem parte dela Denilson, Edcarlos, Breno, Fabio Santos, Hernanes e Lucas Piazón, por exemplo.

O meia-atacante renderá R$ 81 milhões ao clube do Morumbi, que serão pagos à vista pelos franceses. O valor total da negociação (R$ 108,3 milhões) a tornou a maior transferência da história do futebol brasileiro. Para Lucas, o negócio rendeu cerca de R$ 27 milhões, mas uma parte desse valor será repassada em comissão a seus agentes.

Com o dinheiro que lhe cabe, o São Paulo pretende investir no Morumbi, modernizar seus centros de treinamento, pagar dívidas e, eventualmente, fazer contratações para o time de Ney Franco.

 

Nota do PP: O CFA Laudo Natel é um orgulho tricolor. Quem critica sua existência é, no mínimo, suspeito de ser anti-são-paulino. Quando levantamos aqui no Tricolor na Web os problemas que lá são verificados foi para mostrar que algumas pessoas estavam agindo de maneira errada e, com isso, botando em xeque uma estrutura que poucos clubes no mundo tem. Portanto a venda de atletas da base não precisa ser usada como mote para calar a boca dos críticos, até porque o São Paulo, pela sua grandeza, não deve ser um clube vendedor, mas sim um clube vencedor e usar sua base para crescer ainda mais.

2 comentários em “São Paulo cita lucros com venda de atletas da base para responder a críticos de Cotia

  1. O investimento na base é a solução para o S.Paulo se manter na frente de seus concorrerntes, sobretudo agora que Flamengo e Corinthians recebem mais da T V. As contas apresentadas acima não estão corretas. Não levaram em consideração que o clube mesmo antes de Cotia já ganhava bastante com venda de revelações. Mas concordo com o PP, houve erro de algumas pessoas envolvidas e agora, com o Renê Simões, acho que vai melhorar bastante.

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