Depois de ter levado um “não” de Dunga no ano passado, o São Paulo agora tem caminho aberto com o treinador. A amigos  próximos o técnico sinalizou que chegou o momento de retomar sua carreira de treinador e quer fazê-lo em grande estilo, assumindo uma grande equipe brasileira ou do exterior. No Brasil, o São Paulo e o Inter são dois clubes que o ex-comandante da seleção confidenciou a aliados que deseja treinar.

Concorrência

Se quiser Dunga, porém, o São Paulo vai encontrar um rival rico. O treinador recebeu nos últimos dias uma proposta de um clube árabe, que chamou a atenção pelos valores ofertados. Dunga não nutre expectativa agora de treinar o Inter, clube que o revelou, porque o time ainda tem técnico.

Passando a limpo. O presidente da CBF e do COL, José Maria Marin, encontrou- -se ontem com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e com o relator da Lei Geral da Copa, Vicente Cândido, em Brasília. A reunião, fechada, tinha como pauta a situação da dívida fiscal dos clubes brasileiros.

No ar. De Buenos Aires, ontem, cartolas do Corinthians ficaram em contato com a organização do jogo de volta da final da Libertadores. Preocupavam-se com os preparativos da partida.

Termômetro. Antes do jogo na Bombonera, ouviram que o Pacaembu estava sendo preparado da mesma maneira como foi para a final do ano passado. Mas que, a partir do empate de ontem, a polícia e a CET iriam estudar como agiriam e como deve ser o clima para o duelo da volta.

Espaço… A torcida do Boca Juniors terá mais espaço no Pacaembu do que a do Peñarol teve no ano passado contra o Santos. Os uruguaios não puderam ocupar todo espaço do setor destinado aos visitantes, já que os últimos degraus da arquibancada estavam fechados pela polícia.

…ampliado. Para o jogo de volta contra o Corinthians, os torcedores do Boca poderão ocupar toda a área visitante, o que representa cerca de 450 lugares a mais no estádio –serão 2.450 no total.

Troca. O aumento no número de cadeiras para os argentinos no Pacaembu foi pleiteado pelo Corinthians às autoridades paulistas para poder barganhar lugares na Bombonera. A diretoria do Boca impôs que daria aos corintianos o mesmo número de ingressos dados a eles.

Paradoxo. Oposicionistas palmeirenses criticaram a pressão da CBF e da FPF para o time mandar a final da Copa do Brasil no Morumbi. Lembram que Luiz Gonzaga Belluzzo teve problemas com as entidades justamente por não ter seguido o Corinthians e ter continuado mandando jogos no estádio são-paulino.

Fonte: Folha Online