Na vitória por 4 a 2 em cima do São Caetano nesta quarta-feira, o São Paulo entrou em campo com apenas um volante marcador de ofício, Denilson. O restante do meio de campo foi composto por Maicon, Jadson e Ganso. Com isso, atletas que não estão acostumados a marcar precisaram se dedicar mais a esse quesito.

“Marcar tem que marcar, não é nossa característica, mas tem que correr. Ontem entramos com um time de muito toque de bola. O professor Ney sabe o que está acontecendo de errado e vai passar para a gente corrigir. Eu não sou um grande marcador, mas eu ajudo bastante, tenho um pouco de dificuldade, até porque minha característica é mais de sair para o jogo, mas tem que se adaptar para entrar na equipe”, disse Maicon.

Outros que não estão acostumados a correr atrás de adversários com a bola são Jadson e Ganso. No entanto, ambos precisaram demonstrar uma nova faceta no esquema montado por Ney Franco. O próprio Rogério Ceni, na saída do jogo, afirmou que a equipe ia muito bem com a bola nos pés, mas sofria quando estava sem a bola, justamente por não ter dois volantes marcadores. Até então, Wellington estava atuando ao lado de Denilson.

Assim como Maicon, Paulo Henrique Ganso também admitiu que a marcação não é o seu forte, mas é preciso ajudar os companheiros quando está sem a bola. “Eu tenho que treinar muito, me dedicar ao máximo para melhorar e ser titular do São Paulo”, afirmou.

O próximo desafio da equipe do Morumbi será contra o Linense, neste sábado, às 18h30 (de Brasília), dentro de seu estádio. Ney Franco ainda não confirmou se irá manter a mesma formação que venceu o São Caetano ou se irá efetuar mudanças.

Fonte: Uol