Rodrigo Caio é a 49ª convocação do SPFC para a Seleção na Copa América

Ao ser convocado para defender a Seleção do Brasil na Copa América Centenário, Rodrigo Caio se tornará o 39º jogador do Tricolor a vestir a camisa amarela na principal competição de seleções do continente. Mais do que isso, com o chamado do volante são-paulino, o São Paulo FC alcançou a marca de 49 convocatórias efetivas para a Seleção Brasileira nessa competição – alguns jogadores, afinal, participaram mais de uma vez do torneio.

Rodrigo Caio agora buscará entrar para a história em um grupo ainda mais seleto de grandes jogadores do Tricolor: os que foram campeões da Copa América pelo Brasil. Até hoje, 11 atletas do clube sagraram-se reis da copa com a amarelinha.

No primeiro título do Brasil, depois da fundação do Tricolor, em 1949, a seleção ainda nem usava o tradicional uniforme amarelo e azul. De branco, Mauro, Ruy, Bauer e Noronha foram campeões da edição realizada em território nacional, ainda denominada Campeonato Sul-Americano.

50 anos depois, a Copa América novamente foi disputada em solo brasileiro e Zé Teodoro, lateral são-paulino, teve a felicidade de conquistar o título com Brasil, mesmo não chegando a atuar em nenhuma partida.

Em 1997, na Bolívia, foi a vez do ágil e veloz Denílson (1 gol marcado) sagrar-se campeão com a seleção. Dois anos depois, no Paraguai, o lateral Serginho, que também deixou saudades no Morumbi, venceu o torneio da Conmebol.

Luis Fabiano (2 gols) e Gustavo Nery estiveram com o time brasileiro na emocionante disputa de 2004, no Peru, em que o Brasil venceu, na decisão, a Argentina nos pênaltis. Por fim, Alex Silva e Josué ajudaram a Seleção Brasileira a levantar mais um caneco na Copa América de 2007, ocorrida na Venezuela.

Como se vê, desde que o São Paulo Futebol Clube nasceu, sempre um tricolor esteve presente nas conquistas da Seleção Canarinho na Copa América. Além disso, no mesmo período, o Clube do Morumbi é o segundo time que mais vezes cedeu jogadores para o Brasil nesta competição. Com as 49 convocatórias, o Tricolor somente fica atrás do Vasco da Gama, que cedeu atletas 54 vezes.

 

RELAÇÃO DE TODOS OS TRICOLORES CONVOCADOS PARA A COPA AMÉRICA

  • Campeonato Sul-Americano Extra de 1945: Ruy
  • Campeonato Sul-Americano Extra de 1946: Ruy, Leônidas e Teixeirinha
  • Campeonato Sul-Americano de 1949 (campeões): Mauro, Ruy, Bauer e Noronha
  • Campeonato Sul-Americano de 1953: Alfredo Ramos, Bauer e Noronha
  • Campeonato Sul-Americano Extra de 1956: Alfredo Ramos, De Sordi, Mauro, Canhoteiro, Maurinho e Zezinho
  • Campeonato Sul-Americano de 1957: Dino Sani
  • Campeonato Sul-Americano de 1959: Mauro e Dino Sani
  • Copa América de 1975: Waldir Peres
  • Copa América de 1979: Serginho Chulapa, Chicão e Zé Sergio
  • Copa América de 1983: Renato e Careca
  • Copa América de 1987: Nelsinho, Müller e Silas
  • Copa América de 1989 (campeão): Zé Teodoro
  • Copa América de 1991: Ricardo Rocha, Cafu e Raí
  • Copa América de 1993: Cafu, Válber, Müller, Palhinha, Zetti e Elivélton
  • Copa América de 1995: Juninho Paulista
  • Copa América de 1997 (campeão): Denílson
  • Copa América de 1999 (campeão): Serginho
  • Copa América de 2001: Belletti
  • Copa América de 2004 (campeões): Luis Fabiano e Gustavo Nery
  • Copa América de 2007 (campeões): Alex Silva e Josué
  • Copa América de 2011: Lucas
  • Copa América Centenário de 2016: Rodrigo Caio

 

CLUBES QUE MAIS VEZES CEDERAM JOGADORES À SELEÇÃO NA COPA AMÉRICA DESDE A FUNDAÇÃO DO TRICOLOR

  1. Vasco da Gama – 54 vezes
  2. São Paulo – 49 vezes
  3. Flamengo – 48 vezes
  4. Corinthians – 45 vezes
  5. Palmeiras – 40 vezes
  6. Botafogo – 32 vezes
  7. Santos – 32 vezes
  8. Cruzeiro – 29 vezes
  9. Atlético Mineiro – 22 vezes
  10. Fluminense – 19 vezes

Um comentário em “Rodrigo Caio é a 49ª convocação do SPFC para a Seleção na Copa América

  1. Costumo defender, aqui, o Rodrigo Caio; mas, sinceramente, não vejo ele jogando para ser jogador da seleção. Não é um ótimo zagueiro, condição, a meu ver, para ser convocado para jogar entre os melhores do país. Sempre achei que ele deveria ser o “cabeça de área” do time – o tal primeiro volante, posição que ele se destacou internacionalmente jogando pelas seleções de base. No SP, pelas circunstâncias, ele foi usado como zagueiro; foi razoavelmente bem e viu ali a oportunidade de permanecer entre os titulares da equipe, tendo em vista, a concorrência mais fácil. Tudo bem: conseguiu a titularidade. Entretanto, tornou-se menor jogador do que poderia se tivesse continuado no meio campo. Vamos ver como vai treinar/jogar na seleção brasileira na copa América…

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