Retrospectiva São Paulo: de volta, Muricy evita vergonha histórica

Campeão da Copa Sul-americana e classificado para a Libertadores no ano anterior, o São Paulo iniciou 2013 esperançoso de uma temporada ainda melhor. Doze meses depois, a realidade é outra: essa foi talvez a pior temporada da história do clube, que, por pouco – ou graças a Muricy Ramalho -, limitou-se a não ser rebaixado à segunda divisão do Campeonato Brasileiro.

A montagem do elenco contribuiu muito para o fracasso. Sem o meia-atacante Lucas, negociado com o Paris Saint-Germain, a diretoria não repôs reforços à altura. O zagueiro Lúcio, pentacampeão mundial pela Seleção Brasileira e principal nome trazido, acabou sendo afastado por indisciplina, e a contratação que mais vingou foi Aloísio, atacante trazido apenas para fazer sombra a Luis Fabiano, mas que, no fim, dividiu com ele a artilharia.

Também influenciou no ano desastroso a ideia de disputar torneios amistosos na Europa antes da disputa da Copa Suruga. Após três jogos em quatro dias, o elenco retornou desgastado para a sequência na competição nacional. Depois de demitir Ney Franco (após insucessos no Paulista, na Libertadores e na primeira partida da Recopa), o presidente Juvenal Juvêncio tentou Paulo Autuori, treinador campeão mundial pelo clube em 2005, igualmente sem sucesso.

A solução foi buscar Muricy, que percebeu a necessidade de uma cobrança dura. Cobrança que surtiu efeito, e o time encerrou o segundo turno da competição nacional como quarto melhor time. A reação animou tanto que alimentou o sonho de conquistar o bicampeonato da Sul-americana. Mas a queda para a Ponte Preta na semifinal convenceu que se salvar da Série B já tinha sido muito.

CAMPEONATO PAULISTA

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Rogério Ceni se adiantou na disputa de pênaltis contra o maior rival, que eliminou o São Paulo do Paulistão

O primeiro turno foi sem sobressaltos. O time terminou em primeiro lugar mesmo não atuando com força máxima sempre. Muitas vitórias, aliás, foram conquistadas com uma escalação reserva, que tinha como principal aposta o meia argentino Cañete, enquanto a equipe principal jogava ora com Jadson, ora com Paulo Henrique Ganso – com Ney Franco, os dois raramente atuaram juntos.

 

Das quatro derrotas nessa primeira fase, duas foram com suplentes (para XV de Piracicaba e Mogi Mirim). As outras duas se deram para Santos e Corinthians, o que indicava desde já a dificuldade em clássicos ao longo da temporada: o São Paulo não apenas não venceria nenhum dos três principais rivais no Campeonato Paulista, como no ano todo.

Depois de se classificar na primeira posição, o time treinado por Ney Franco encarou nas quartas de final o oitavo colocado, Penapolense. O duelo no Morumbi não foi fácil. Todo de vermelho – o marketing aproveitou a ocasião da troca dos assentos do Morumbi para o lançamento de um uniforme na cor das novas cadeiras -, o São Paulo criou pouco e só venceu graças a gol contra.

Na semifinal, o reencontro com o Corinthians. Durante os 90 minutos regulamentares, nenhuma chance muito clara de gol, e o placar zerado levou a decisão aos pênaltis. Alessandro desperdiçou pelo rival, mas Ganso e Luis Fabiano tiraram o São Paulo da final. Não sem polêmica. Na última cobrança corintiana, a primeira tentativa de Alexandre Pato, defendida por Rogério Ceni, foi anulada porque o goleiro se adiantou. Na sequência, o atacante converteu e despertou a ira são-paulina, sem razão.

COPA LIBERTADORES

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Ademilson ficou desolado com a queda do Tricolor diante do Atlético-MG, que seria campeão da Libertadores

Essa foi uma das piores campanhas do clube em 16 edições disputadas. Só não foi a pior porque, na última partida da fase de grupos, conseguiu o que poucos acreditavam: venceu a sensação Atlético-MG (que viria a ser o campeão), no Morumbi, e contou com resultado alheio para avançar.

 

Mas, antes disso, as mostras de bom futebol foram poucas. Já na fase preliminar – o São Paulo se classificou para a popularmente conhecida pré-Libertadores -, venceu o jogo de ida contra o fraco Bolívar por 5 a 0, mas perdeu por 4 a 3, em La Paz, com atuação vergonhosa e criticada pelo capitão Rogério Ceni. Era um presságio do que estaria por vir.

Após estrear na chave com revés para o Atlético, em Belo Horizonte, o São Paulo sofreu para vencer o The Strongest (Bolívia), em casa. Uma atuação “vergonhosa”, na opinião do vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes. A declaração do dirigente incomodou o treinador e o elenco, mas foi contornada rapidamente, ao contrário do mau futebol apresentado.

No terceiro compromisso da fase de grupos, o São Paulo empatou com o Arsenal (Argentina), no Pacaembu, em jogo que poderia ter tido outro resultado não fosse pênalti assinalado por toque de mão de Cortez dentro da área. Na mesma noite, o atacante Luis Fabiano foi expulso após o apito final por ofender a arbitragem e, mais tarde, acabou sendo punido com quatro jogos de gancho no torneio.

Já delicada, a situação piorou com a derrota no duelo de volta com o Arsenal. Derrota na qual a relação ruim entre parte dos jogadores e Ney Franco começou a se expor. Substituído, o zagueiro Lúcio externou insatisfação e comentou que, ao sair de campo, o time ainda empatava. O beque, porém, desculpou-se dias depois, sem maiores consequências imediatas.

O segundo jogo contra o The Strongest poderia ser decisivo, e o São Paulo voltou de La Paz derrotado. Com duas falhas de Rogério Ceni e um terceiro cartão amarelo de Jadson. Na última partida, diante do já classificado Atlético, a missão era complicada. Seria preciso vencer e contar com tropeço dos bolivianos para o Arsenal. E foi isso o que, do Morumbi, 50 mil pessoas viram acontecer.

A classificação inesperada – com triunfo por 2 a 0 sobre o time que destoava no futebol brasileiro – colocou São Paulo e Atlético frente a frente também nas oitavas de final. E o time de Ney Franco deixou de ser azarão para, confiante e já tendo vencido a Libertadores três vezes na história, diminuir consideravelmente o favoritismo de Ronaldinho Gaúcho e companhia.

A esperança, entretanto, se desfez já no primeiro jogo. O São Paulo foi derrotado de virada, no Morumbi – estava em vantagem até Lúcio ser expulso no fim do primeiro tempo, mas sofreu dois gols na segunda etapa. Na capital mineira, o Atlético não deu chance alguma: venceu por 4 a 1 e despachou mais um em seu caminho até o título inédito na competição continental.

RECOPA SUL-AMERICANA

Djalma Vassão/Gazeta Press

Luis Fabiano caiu com o São Paulo diante do Corinthians na decisão da Recopa Sul-americana

A eliminação na Libertadores – precoce, para o clube brasileiro que mais vezes a venceu, ao lado do Santos – pressionou demais Ney Franco no cargo, em virtude principalmente da disponibilidade de Muricy Ramalho (demitido em maio pelo Santos) no mercado. Por confiar no treinador, a diretoria decidiu mexer primeiramente com o elenco, criando uma lista de dispensa de sete jogadores (nenhum deles titular) e levando o time para um período de refúgio em Cotia.

 

O bom início no Campeonato Brasileiro acalmou os ânimos, mas bastou a primeira derrota para que Ney Franco voltasse a ser questionado pela torcida. Na volta após a pausa pela Copa das Confederações, ele foi submetido a um grande teste: a Recopa Sul-americana, diante do Corinthians, campeão da Libertadores no ano anterior. Um tropeço que comprometesse o título, ele sabia, poderia lhe custar o emprego.

O São Paulo perdeu o jogo de ida por 2 a 1, dentro do Morumbi, e o presidente Juvenal Juvêncio não quis esperar a partida de volta para radicalizar. Demitiu o treinador em 5 de julho, exatamente um ano depois de sua contratação, e anunciou Paulo Autuori como substituto. O novo comandante teria a missão de recuperar a equipe na competição nacional e reverter a desvantagem no tira-teima continental contra o arquirrival.

O objetivo mais imediato, na Recopa, não foi alcançado. Com novo revés – desta vez por 2 a 0, no Pacaembu -, o São Paulo viu a equipe do Parque São Jorge reafirmar o bom retrospecto de clássicos na temporada e levantar o troféu. Um baque e tanto para quem teria que se contentar com a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

AMISTOSOS E COPA SURUGA

Divulgação/São Paulo FC

A conquista da Copa Eusébio, sobre o Benfica, foi uma rara alegria do São Paulo em sua excursão

A delegação viajou para a Europa em 29 de julho, um dia após empatar sem gol com o Corinthians pelo Brasileiro – pouco mais de uma semana depois da Recopa. A ideia de participar da Copa Audi e da Copa Eusébio (torneios amistosos) antes de seguir viagem ao Japão para a disputa da Copa Suruga (torneio oficial, chancelado pela Conmebol) foi de Adalberto Baptista, que, muito criticado, havia deixado a diretoria de futebol dias antes.

 

Na estreia na competição alemã, o São Paulo sucumbiu para o campeão europeu Bayern de Munique: 2 a 0, com pênalti desperdiçado por Rogério Ceni nos minutos finais. Na disputa pelo terceiro lugar, logo no dia seguinte, um time de reservas jogou até melhor, mas também foi derrotado pelo Milan, por 1 a 0, e terminou em quarto lugar.

A próxima parada, em Portugal, rendeu ao clube o único título de 2013. Ao reencontrar Cortez – incluído na lista de dispensa, o lateral esquerdo acabou sendo emprestado -, o São Paulo derrotou o Benfica por 2 a 0, em Lisboa, e comemorou bastante o primeiro triunfo em 15 partidas. Paulo Autuori, não. O treinador não gostava nem um pouco dos amistosos que antecederam à Copa Suruga, porque comprometeriam o condicionamento físico do elenco na sequência do Brasileiro.

Depois de três jogos em quatro dias, a delegação partiu para o Japão, onde, enfim, disputaria uma competição oficial. Já sem alguns atletas, como Jadson e Osvaldo, que retornaram ao Brasil para se preparar para a competição nacional, o São Paulo foi derrotado por 3 a 2 para o Kashima Antlers, com três gols de Osako, em um dia no qual Ganso começou a recuperar seus melhores dias – o meia anotou um gol e deu assistência a outro.

CAMPEONATO BRASILEIRO

Rubens Chiri/www.saopaulofc.net

As voadoras de Aloísio embalaram a reação do São Paulo, que chegou a ser ameaçado de rebaixamento, na Série A

Encerrada a excursão por Europa e Ásia, o São Paulo retornou ao Brasil para enfrentar a Portuguesa, já pela 13ª rodada do Brasileiro, no Canindé. Uma nova derrota, por 2 a 1, e a sensação de que o time se encaminhava mesmo, pela primeira vez, para a segunda divisão nacional. O único alento veio três jogos depois, com a vitória sobre o Fluminense, mas, em seguida, o time somou apenas um ponto em quatro compromissos.

 

Foi o bastante para que Juvenal decidisse pela saída de Autuori. Em dois meses, ele havia acumulado dez derrotas, quatro empates e três vitórias. Um retrospecto que não condizia com sua primeira passagem pelo clube, quando conquistou a Libertadores e o Mundial, em 2005. Ao mesmo tempo ele que ele foi avisado sobre sua demissão, Muricy Ramalho aceitava o pedido para retornar ao clube depois de cinco anos.

O São Paulo somava 18 pontos em 19 partidas, e o técnico tricampeão brasileiro herdou um risco de rebaixamento de 54% de rebaixamento. Apesar de ter um turno todo pela frente, reconheceu que a tarefa de evitar o maior vexame na história do clube seria complicado. “É um momento que nunca vimos o São Paulo passar, não temos essa experiência”, disse, antes do primeiro treino.

As três primeiras partidas, contudo, deram a impressão de que sua contratação bastava para a salvação. A equipe venceu três seguidas e deixou momentaneamente as últimas quatro colocações. Mas, logo depois, também perdeu três e voltou a se afundar na crise. Foi aí que Muricy falou grosso. Chamou o elenco para uma conversa no gramado do CT da Barra Funda e deu uma dura de cerca de uma hora, cobrando “atitude de homem” de todos e o fim de tropeços como mandante para atingir o mínimo de 46 pontos.

A conversa “em português claro”, como ele próprio definiu mais tarde, funcionou muito bem. Depois daquele dia, o São Paulo engatou uma sequência de sete rodadas invicto (cinco vitórias, incluindo uma sobre o líder e depois campeão Cruzeiro, e dois empates), atingindo exatamente a pontuação idealizada pela comissão técnica para escapar da Série B. Estava alcançada a principal meta.

“Eu não poderia deixar de citar o Muricy, que teve influência direta nisso. Eu já tinha trabalhado com ele e agradeço pela vinda dele. Acho que o trabalho do Paulo (Autuori) deslancharia também. Foram dois caras importantes, que resgataram aquilo que o São Paulo havia perdido”, elogiou Rogério Ceni, ao final da partida.

COPA SUL-AMERICANA

Djalma Vassão/Gazeta Press

A eliminação diante da Ponte Preta no torneio continental encerrou uma péssima temporada do São Paulo

Livre de qualquer risco no Brasileiro, o São Paulo pôde deixar de lado a competição nacional para concentrar forças na luta pelo bicampeonato da Sul-americana. Por defender o título do ano anterior, o time estreou já nas oitavas de final, quando eliminou a Universidad Católica (Chile), mas foi a partir das quartas que o torneio mata-mata passou a ser prioridade no final da temporada.

 

Ao vencer o Atlético Nacional (Colômbia) em casa e segurar empate sem gol na volta, a equipe brasileira se viu diante da Ponte Preta, na semifinal, por força do regulamento. O clube de Campinas estava do outro lado da chave, mas se tornou adversário são-paulino para evitar uma decisão entre equipes do mesmo país. Na outra semifinal, enfrentariam-se Lanús (Argentina) e Libertad (Paraguai).

O São Paulo era o favorito. Já havia enfrentado a Ponte três vezes (um empate no Paulista e duas vitórias no Brasileiro), sendo que o oponente estava muito próximo de ser rebaixado à Série B. Só que um ingrediente fora de campo indiretamente motivou o clube interiorano: o São Paulo conseguiu com que o regulamento da Conmebol fosse cumprido, proibindo a utilização do Moisés Lucarelli por não ter a capacidade mínima de 20 mil espectadores, o que não havia sido exigido até então.

A Ponte tentou de todas as formas manter o mando de campo em seu estádio, mas foi obrigada a levar a segunda partida para Mogi Mirim. Antes disso, porém, já saiu em vantagem, surpreendendo e vencendo o primeiro jogo por 3 a 1, no Morumbi. Para a volta, o time de Muricy necessitaria de um triunfo por três gols de vantagem – ou dois, desde que com vitórias de 4 a 2 para cima.

Em Mogi, um empate por 1 a 1 foi o máximo que o São Paulo armado pelo treinador conseguiu. “Tem que agradecer muito por termos saído daquele momento (no Brasileiro). A gente não pode achar que isso aqui foi um desastre, não. Sinceramente, o ano não foi bom, e a gente não merecia tanto. Saímos de um problema sério e fomos até bem na Sul-americana. Chegamos bastante longe. Não saio frustrado. A Ponte jogou melhor e mereceu”, contentou-se.

ESTATÍSTICAS
Jogos: 83 jogos
Vitórias: 35 vitórias
Empates: 15
Derrota: 33 derrotas
Gols Pró: 109
Gols Contra: 98
Saldo: +11

ARTILHEIROS
Luis Fabiano: 22 gols
Aloísio: 22
Jadson: 11
Rogério Ceni: 6
Ademilson: 6
Osvaldo: 5
Ganso: 5
Antônio Carlos: 5
Rodrigo Caio: 4
Welliton: 4
Rafael Toloi: 2
Lúcio: 2
Reinaldo: 2
Carleto: 1
Rhodolfo: 1
Cañete: 1
Edson Silva: 1
Maicon: 1
Douglas: 1
Lucas Evangelista: 1
Roni: 1
Contra: 5

CAMPEONATO PAULISTA
19/01 – São Paulo 2 x 0 Mirassol (Jadson e Luis Fabiano)
26/01 – São Paulo 2 x 1 Atlético Sorocaba (Ganso e Cañete)
03/02 – Santos 3 x 1 São Paulo (Jadson)
06/02 – São Paulo 0 x 0 Ponte Preta
09/02 – Guarani 1 x 2 São Paulo (Aloísio e Rogério Ceni)
16/02 – São Paulo 3 x 2 Ituano (Osvaldo, Jadson e Ganso)
20/02 – São Caetano 2 x 4 São Paulo (Luis Fabiano [2], Maicon e Aloísio)
23/02 – São Paulo 3 x 0 Linense (Jadson, Osvaldo e Fábio Lima [contra])
03/03 – Penapolense 0 x 2 São Paulo (Rhodolfo e Ademilson)
10/03 – São Paulo 0 x 0 Palmeiras
17/03 – São Paulo 3 x 2 Oeste (Edson Silva, Rafael Toloi e Luis Fabiano)
20/03 – São Bernardo 1 x 2 São Paulo (Luis Fabiano e Rodrigo Caio)
23/03 – São Paulo 2 x 0 Bragantino (Preto [contra] e Luis Fabiano)
27/03 – Paulista 0 x 2 São Paulo (Luis Fabiano [2])
31/03 – São Paulo 1 x 2 Corinthians (Jadson)
07/04 – Botafogo 1 x 3 São Paulo (Lúcio, Aloísio e Ademilson)
10/04 – União Barbarense 1 x 2 São Paulo (Aloísio e César [contra])
13/04 – São Paulo 0 x 1 XV de Piracicaba
21/04 – Mogi Mirim 1 x 0 São Paulo
28/04 – São Paulo 1 x 0 Penapolense (Jaílton [contra])
05/05 – São Paulo 0 (3) x (4) 0 Corinthians

COPA LIBERTADORES
23/01 – São Paulo 5 x 0 Bolívar-BOL (Osvaldo [2], Luis Fabiano, Jadson e Rogério Ceni)
30/01 – Bolívar-BOL 4 x 3 São Paulo (Luis Fabiano, Jadson e Osvaldo)
13/02 – Atlético-MG 2 x 1 São Paulo (Aloísio)
28/02 – São Paulo 2 x 1 The Strongest-BOL (Osvaldo e Luis Fabiano)
07/03 – São Paulo 1 x 1 Arsenal-ARG (Jadson)
14/03 – Arsenal-ARG 2 x 1 São Paulo (Aloísio)
04/04 – The Strongest-BOL 2 x 1 São Paulo (Rogério Ceni)
17/04 – São Paulo 2 x 0 Atlético-MG (Rogério Ceni e Ademilson)
02/05 – São Paulo 1 x 2 Atlético-MG (Jadson)
08/05 – Atlético-MG 4 x 1 São Paulo (Luis Fabiano)

RECOPA SUL-AMERICANA
03/07 – São Paulo 1 x 2 Corinthians (Aloísio)
17/07 – Corinthians 2 x 0 São Paulo

AMISTOSOS
22/05 – Londrina 1 x 2 São Paulo (Luis Fabiano e Roni)
29/06 – Flamengo 1 x 0 São Paulo
31/07 – Bayern de Munique 2 x 0 São Paulo
01/08 – Milan 1 x 0 São Paulo
03/08 – Benfica 0 x 2 São Paulo (Aloísio e Rafael Toloi)

COPA SURUGA
07/08 – Kashima Antlers 3 x 2 São Paulo (Ganso e Aloísio)

COPA SUL-AMERICANA
26/09 – São Paulo 1 x 1 Universidad Católica-CHI (Luis Fabiano)
23/10 – Universidad Católica-CHI 3 x 4 São Paulo (Aloísio [2], Ademilson e Welliton)
30/10 – São Paulo 3 x 2 Atlético Nacional-COL (Jadson e Antônio Carlos [2])
06/11 – Atlético Nacional-COL 0 x 0 São Paulo
20/11 – São Paulo 1 x 3 Ponte Preta (Ganso)
27/11 – Ponte Preta 1 x 1 São Paulo (Luis Fabiano)

CAMPEONATO BRASILEIRO
26/05 – Ponte Preta 0 x 2 São Paulo (Lúcio e Jadson)
29/05 – São Paulo 5 x 1 Vasco (Luis Fabiano [2], Aloísio, Carleto e Luan [contra])
02/06 – Atlético-MG 0 x 0 São Paulo
05/06 – São Paulo 0 x 1 Goiás
12/06 – Grêmio 1 x 1 São Paulo (Luis Fabiano)
07/07 – São Paulo 0 x 2 Santos
10/07 – São Paulo 1 x 2 Bahia (Aloísio)
14/07 – Vitória 3 x 2 São Paulo (Aloísio e Rogério Ceni)
20/07 – São Paulo 0 x 3 Cruzeiro
24/07 – São Paulo 0 x 1 Internacional
28/07 – Corinthians 0 x 0 São Paulo
11/08 – Portuguesa 2 x 1 São Paulo (Lucas Evangelista)
15/08 – São Paulo 1 x 1 Atlético-PR (Rodrigo Caio)
18/08 – Flamengo 0 x 0 São Paulo
25/08 – São Paulo 2 x 1 Fluminense (Luis Fabiano e Reinaldo)
01/09 – Botafogo 0 x 0 São Paulo
03/09 – Naútico 0 x 1 São Paulo (Aloísio)
05/09 – São Paulo 1 x 2 Criciúma (Aloísio)
08/09 – Coritiba 2 x 0 São Paulo
12/09 – São Paulo 1 x 0 Ponte Preta (Luis Fabiano)
15/09 – Vasco 0 x 2 São Paulo (Rodrigo Caio e Antônio Carlos)
18/09 – São Paulo 1 x 0 Atlético-MG (Welliton)
22/09 – Goiás 1 x 0 São Paulo
02/10 – Santos 3 x 0 São Paulo
05/10 – São Paulo 3 x 2 Vitória (Antônio Carlos [2] e Luis Fabiano)
09/10 – Cruzeiro 0 x 2 São Paulo (Douglas e Reinaldo)
13/10 – São Paulo 0 x 0 Corinthians
16/10 – São Paulo 3 x 0 Náutico (Ademilson, Ganso e Welliton)
20/10 – Bahia 0 x 1 São Paulo (Aloísio)
27/10 – Internacional 2 x 3 São Paulo (Aloísio [3])
02/11 – São Paulo 2 x 1 Portuguesa (Rodrigo Caio e Aloísio)
10/11 – Atlético-PR 3 x 0 São Paulo
13/11 – São Paulo 2 x 0 Flamengo (Rogério Ceni e Ademilson)
17/11 – Fluminense 2 x 1 São Paulo (Welliton)
24/11 – São Paulo 1 x 1 Botafogo (Aloísio)
01/12 – Criciúma 1 x 0 São Paulo
08/12 – São Paulo 0 x 1 Coritiba

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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