Rogério Ceni, que nesta quarta-feira, contra a Ponte Preta, vai igualar o número de jogos de Pelé pelo Santos (1.116), não é um mito só para os são-paulinos. Essa é a visão dos ex-jogadores que, assim como goleiro, estabeleceram recordes de partidas em gigantes do futebol brasileiro. Reverencido até por ídolos rivais, Ceni chegou a ser comparado a Jesus Cristo.
– Se gente já ficava surpreso com a marca do Pelé, imagine com essa. Na hora difícil, o Rogério Ceni abraça o mundo, como Jesus Cristo. Erra, é castigado, chicoteado, e depois dá a volta por cima – disse Tarciso, ponta-direita que acumulou 721 jogos pelo Grêmio nas décadas de 1970 e 1980.
Em São Paulo, Ademir da Guia é quem mais se aproxima de Ceni e Pelé, com 901 jogos pelo Palmeiras. O Divino, que define o são-paulino como “bom rapaz”, o aconselha a renovar o contrato e continuar jogando futebol no ano que vem.
– Ele tem de buscar 1.200, 1.300 jogos. Fiz 901 no Palmeiras, ninguém tem mais, e é um orgulho. Ele vai poder falar que é o cara com mais jogos… Idade não tem nada a ver. Ele está jogando bem, o São Paulo voltou a jogar bem. Se continuar assim, tem de renovar – opinou, adotando tom semelhante ao de Wladimir, recordista do Corinthians.
– É fantástico! Se eu já estou satisfeito com meus 806 jogos, imagino alguém que chega a mil e tantos… O Rogério construiu a carreira em um time só. Uma marca fabulosa – opinou o ex-lateral-esquerdo.
Júnior, com 857 jogos no Flamengo, e Valdomiro, com 815 no Inter, também parabenizaram o capitão do Tricolor.
– O Rogério vai encerrar a carreira como recordista em títulos, jogos… Um orgulho! Hoje, os jogadores ficam dois anos no clube e já mudam. O cara que completa 100 jogos faz uma festa, ganha placa, ganha tudo. Isso mudou. A referência no Santos é o Pelé. No Flamengo, é o Zico. No Vasco, o Dinamite. No Palmeiras, o Ademir. E no São Paulo é o Rogério Ceni – disse Valdomiro.
– O Rogério já dispensa qualquer tipo de comparação pela carreira dele. Os números são suficientes para mostrar a importância dele. Conheço ele, tenho respeito e admiração – concluiu Júnior.
OS RECORDISTAS DE JOGOS DOS GRANDES CLUBES:
Pelé (Santos) – 1.116
Rogério Ceni (São Paulo) – 1.115
Roberto Dinamite (Vasco) – 1.110
Ademir da Guia (Palmeiras) – 901
Júnior (Flamengo) – 857
Valdomiro (Internacional) – 815
Wladimir (Corinthians) – 806
Tarciso (Grêmio) – 721
Nilton Santos (Botafogo) – 718
Castilho (Fluminense) – 699
João Leite (Atlético-MG) – 684
Zé Carlos (Cruzeiro) – 619
Fonte: Lance
Tudo bem que Rogério Ceni construiu história, principalmente num time só, aí compará-lo a Jesus Cristo, é forçar a barra demais, mas vindo de jogador de futebol é compreensível, houve até aquele que ao jogar em Belém de Pará, disse que era uma honra jogar na terra que Jesus nasceu, ehehehe!!!
ey só fique ligado Jesus Critos pode nos dar a derota e a vitoria mais vc ñ.entao abrao os olhos ok