Raí explica o que muda no São Paulo com ou sem G4 e fala de Jardine

A busca do São Paulo por reforços em posições prioritárias será acelerada, caso o time não conquiste uma vaga no G-4 do Brasileirão e não entre direto na fase de grupos da Libertadores de 2019. É isso o que diz o executivo de futebol Raí.

Por outro lado, se o São Paulo entrar no G-4, Raí enxerga mais tranquilidade para o calendário do time na pré-temporada.

Para conquistar a vaga direta, o São Paulo precisa pontuar mais do que o Grêmio na última rodada do Brasileirão.

Executivo de futebol Raí diz o que muda no planejamento do São Paulo com e sem G-4 — Foto: Marcelo Hazan

Executivo de futebol Raí diz o que muda no planejamento do São Paulo com e sem G-4 — Foto: Marcelo Hazan

Os dois times estão empatados com 63 pontos, mas os gremistas têm vantagem no número de vitórias (17 a 16). Os gaúchos enfrentam o Corinthians, na Arena do Grêmio, e o São Paulo pega a Chapecoense, neste domingo, às 17h (de Brasília), na Arena Condá.

– Você vê algumas posições que ficaram claro que precisam de opções. Algumas poucas eu diria. Quando termina em quinto ou sexto, o que é prioridade passa a ser mais curto prazo, mas no geral não dá para fazer milagre. Tem que seguir sua estratégia. Por isso é importante ter essa quarta colocação que dá um pouco mais de tranquilidade. Mas a mudança de uma para outra é muito mais no calendário do que de mudanças bruscas na estratégia – disse Raí.

– Não muda (a montagem do time). (Muda) mais de uma posição que é mais prioritária, mas coisas que estamos vendo há algumas semanas. Estamos estudando. Não estamos começando agora. Mas existe a importância de chegar em quarto lugar. Vamos lutar até o final. É algo que nos deixaria um pouco mais tranquilos no início da temporada. A grande diferença é ter um jogo eliminatório em fevereiro (de 5 a 7 de fevereiro). De qualquer forma, teríamos um mês de preparação (entre a reapresentação no dia 3 de janeiro e um eventual primeiro mata-mata na fase inicial da Libertadores). Com essa base que existe desse ano, essa mistura nos deixa confiante para qualquer desafio – completou Raí.

A mistura citada por Raí é de jogadores experientes, como por exemplo Nenê (37 anos), Diego Souza (33 anos) e Jucilei (30 anos), com mais jovens, casos de Luan (19 anos), Helinho (18 anos) e Liziero (20 anos).

Até o momento, o São Paulo fechou as contratações do lateral-direito Igor Vinicius (por empréstimo) e do lateral-esquerdo Léo Pelé (compra definitiva por cerca de R$ 3 milhões e contrato de quatro anos).

Jardine em 2019
O principal desejo de Raí com Jardine é resgatar o espírito vencedor do São Paulo. O currículo vitorioso do treinador de 39 anos na base foi um dos motivos para a sua escolha.

Jardine ganhou 33 títulos com o Internacional e um estadual sub-20 pelo Grêmio. Na base do São Paulo, Jardine empilhou taças: Copa Ouro, Copa do Brasil (duas vezes), Copa RS (três vezes, sendo que na final de 2016 ele não estava, mas o Tricolor jogou com o time reserva montado por Jardine), Libertadores sub-20 e Paulista sub-20.

No total pelo São Paulo, Jardine disputou oito finais, ganhou sete títulos e chegou em outras duas semifinais. A única derrota em uma decisão foi na Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano diante do Flamengo, em partida amplamente dominada pelo Tricolor.

– Sempre mostrou essa característica: competidor, gostar de ganhar, buscar desafios e ser ambicioso. Aqui no São Paulo não foi diferente. Foi isso que o trouxe para a Barra Funda. São esses valores e essas qualidades dele. Obviamente baseado no que ele fazia com esses grupos, a maneira de treinar, a maneira de atuar. Agressivo! É um treinador que é vencedor, ambicioso, mas sempre bastante agressivo. Isso ele constrói no dia a dia. Baseado nisso é que a gente tem convicção da escolha – disse Raí.

Ao citar diferentes épocas vitoriosas da história do São Paulo, Raí afirmou que o torcedor se identifica mais com times agressivos, que propõem o jogo e buscam um futebol bonito. A proposta de modelo de jogo de Jardine é justamente essa.

No empate sem gols contra o Sport, por exemplo, o São Paulo teve 76% de posse e 18 finalizações, entre as quais houve bola na trave e pênalti desperdiçado por Nenê.

Para 2019, Jardine provavelmente terá dois auxiliares na sua comissão técnica. Paralelamente a isso, o São Paulo investe no seu departamento de análise de desempenho.

Fonte: Globo Esporte

3 comentários em “Raí explica o que muda no São Paulo com ou sem G4 e fala de Jardine

  1. Tenho apoiado a diretoria pois Raí tem crédito como ídolo do clube.
    Mas esperamos pelo anúncio de algumas contratações para deixar esse time em condições de jogar contra Palmeiras, Flamengo e Gremio…

    Igor e Léo chegam pra compor elenco e torço por eles, mas precisamos de jogadores pra competir e disputar posição… e um líder positivo em campo, o Hernanes.

    Sabemos que Raí está só a 1 ano no clube, mas a nossa espera é longa…

  2. Não adianta se basear em m ais experientes como Nenê, jucilei e outros, não sabem nem chutar pênalti. É importante para mudar se concientarizem que temos jogadores muito ruins e que com eles não vamos chegar em nenhum lugar.

  3. As contratações já era pra ter acontecido!!!!

    Não tem tranquilidade, estamos com 10 anos de atraso!!!!

    Esse time é ruim, nossos concorrentes estão anos luz a nossa frente!!!!

    Somos o que há de pior em política clubista e planejamento!!!

    O time campeão que tem um elenco excelente já contratou… E vem esse diretor dizendo que está tudo tranquilo???

    Diretoria remunerada pra fazer NADA… conselheiros de olho nos cargos não pela competência e sim pela remuneração!!!!

    O SPFC é o retrato do Brasil… Sabemos que pode ir além mas a politica não deixa!!!!

    Me recuso a consumir produtos do Clube pra encher os bolsos dessa raça de Patifes!!!!

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