Próximo da base da CBF, Milton Cruz tem aval do São Paulo e pode até conciliar empregos

Desejo de José Maria Marin desde que o atual presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) assumiu o comando da entidade, Milton Cruz pode assumir as categorias de base da seleção. Mesmo sem ter recebido o convite até o momento, o auxiliar-técnico já sabe que terá o aval do São Paulo, e pode até mesmo conciliar os dois empregos.

UOL Esporte apurou que o clube tricolor não vai impor nenhum tipo de obstáculo a uma eventual contratação. Milton Cruz até já sondou alguns dirigentes para saber se seria possível conciliar os dois empregos, e ouviu que tudo dependerá de qual função ele receberia na CBF.

A entidade, por sua vez, ainda não bateu o martelo sobre a contratação de Milton Cruz, mas a incômoda ausência de um coordenador da base e o apreço de Marin devem pesar a favor do auxiliar são-paulino. Como o discurso atual do presidente é de não prejudicar os clubes, não se descarta um eventual acúmulo de funções.

O aval do São Paulo à situação contraria a postura adotada pelo clube em 2010, quando Carlinhos Neves foi demitido pouco depois de aceitar o convite de Mano Menezes. A justificativa do clube, na época, era justamente a de que é impossível conciliar as duas atividades.

Os dirigentes do São Paulo dizem que o caso de Milton é diferente, especialmente pela história que o profissional tem no clube. Mais do que um simples auxiliar, o ex-atacante atua na prospecção de jogadores e é um dos profissionais mais exaltados do departamento de futebol, considerado fundamental pela direção.

O lado político, no entanto, pode pesar nessa diferença. Em 2010, Juvenal Juvêncio vivia o auge de sua guerra particular com Ricardo Teixeira, então presidente da CBF. Marin, por sua vez, é são-paulino assumido e tem ótima relação com o clube tricolor.

Em um primeiro momento, a expectativa era de que Milton Cruz fosse chamado para compor a comissão técnica da seleção principal. A contratação de Felipão, no entanto, colocou a ideia por terra, já que o técnico gaúcho quis escolher seus parceiros diretos.

Com isso, Milton Cruz cumpriria na CBF a função que foi de Ney Franco até julho, quando ele assinou justamente com o São Paulo. Como coordenador da base, ele teria a missão de integrar as comissões de todas as categorias inferiores ao time comandado por Felipão e Parreira na principal.

Fonte: Uol

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