Pressionado, Ney Franco é o técnico com mais sucesso da era pós-Muricy

Os gritos de “É, Muricy” entoados pela torcida do São Paulo durante e depois da derrota para o Goiás, nesta quarta-feira, pelo Brasileirão, escancaram a insatisfação dos são-paulinos com a gestão do atual treinador e, ao mesmo tempo, a adoração pelo técnico tricampeão brasileiro nos anos de 2006, 2007 e 2008 com o Tricolor.

Contudo, se Ney Franco não consegue ter a maior parcela da arquibancada do seu lado, pelo menos detém a seu favor o melhor desempenho entre os comandantes que passaram pelo Morumbi depois da saída de Muricy, em 2009. A pouco mais de um mês para completar um ano à frente do Tricolor (atinge a marca no dia 9 de julho), Ney Franco soma 41 vitórias, 15 empates e 20 derrotas em 76 partidas, o que configura um aproveitamento de 60,5% dos pontos disputados.

Além disso, o que coloca o técnico acima de seus antecessores é a conquista da inédita Copa Sul-Americana para o clube no ano passado, o primeiro título depois do último Campeonato Brasileiro, conquistado em 2008, justamente por Muricy. Seu índice em termos de aproveitamento dos pontos só é pior que o de Paulo César Carpegiani e Leão, que não conquistaram taças, na era pós-Muricy.

 

Confira o desempenho dos técnicos da era pós-Muricy até Ney Franco:

– Ricardo Gomes: junho/2009 até agosto/2010
73 jogos: 38 vitórias / 15 empates / 20 derrotas – 59% de aproveitamento

– Sérgio Baresi: agosto/2010 até outubro/2010
14 jogos: 5 vitórias / 4 empates / 5 derrotas – 45,% de aproveitamento

– Paulo César Carpegiani: outubro/2010 até julho/2011
47 jogos: 30 vitórias / 4 empates / 13 derrotas – 66,6% de aproveitamento

– Adilson Batista: julho/2011 até outubro/2011
21 jogos: 8 vitórias / 7 empates / 6 derrotas – 49% de aproveitamento

– Leão: outubro/2011 até junho/2012
44 jogos: 26 vitórias / 6 empates / 12 derrotas – 63,5% de aproveitamento

Fonte: Lance

Um comentário em “Pressionado, Ney Franco é o técnico com mais sucesso da era pós-Muricy

  1. Convenhamos, ter uma performance melhor que Baresi e Adilson Batista é obrigação. Pior mesmo é ficar em patamar inferior ao do Paulo Sérgio Pardal Carpegiani, Ricardo Gomes e o super ultrapassado Emerson Leão. Contudo, essa relação é uma boa para reavivar a nossa memória sobre a qualidade dos treineiros da era pós-Muricy. Diretoria, vai contratar mal assim no Afganistão!!!

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