Pita dá conselhos a Ganso e ajuda na transação para o Tricolor

Pita, ex-jogador do Santos, que trocou o clube da Baixada pelo Tricolor durante a década de 80, participou ativamente do acerto entre Ganso e o clube do Morumbi. O ex-atleta conversou com o meia e ajudou a convencê-lo de qual seria o melhor destino possível ao craque.

– Eu entrei no São Paulo há pouco tempo. Conversei com o Ganso na sexta-feira passada (14), por intermédio do Juvenal Juvêncio, para passar como era o São Paulo. Achava melhor a ida dele para o São Paulo do que para o Grêmio. Foi muito importante essa conversa para que ele pudesse ter a consciência de como era o São Paulo, as vantagens do clube – declarou, em entrevista ao LANCENET!.

 

Revelado pelo Santos e peça fundamental de uma das jovens e vitoriosas gerações da história do Peixe, Ganso, ao se transferir para o Tricolor, repete a trajetória de Pita.

Segundo o ex-atleta, como forma de convencimento, analisou a disparidade de estilo entre o futebol gaúcho e o paulista e, para ele, devido ao estilo cadenciado e técnico, o São Paulo era o destino ideal para que ele voltasse a atuar em grande estilo. Evidenciando a pressão do Grêmio e a vontade do meia em resolver o quanto antes o imbróglio, o seu currículo serviu de cartada final.

– Acho que sempre deu certo essa história de contratações entre Santos e São Paulo. Desde a época do Toninho Guerreiro, do Aílton Lira, do próprio Serginho (Chulapa) que saiu de lá (do São Paulo) e foi ser campeão no Santos. Esse clássico nunca teve tanta rixa como Palmeiras ou Corinthians. É mais um caso esse o do Paulo Henrique – declarou Pita.

Apesar de chegar para vestir a camisa 8, Ganso é o autêntico camisa 10. E mesmo com Jadson – dono do número – já cumprindo a função, a  chegada de Paulo Henrique pode ser o último toque de qualidade que talvez falte ao meio de campo tricolor.

– Fui muito feliz porque talvez eu fosse a peça que iria encaixar ali com Careca, Silas, Muller e outros. O São Paulo está precisando de um grande meia  – completou o ex-Menudo.

A esperança, agora, é a de que, no São Paulo, ele possa repetir o bom futebol que teve nas conquistas do Paulista e da Copa do Brasil, em 2010, e na Libertadores, no ano passado.

BATE-BOLA COM PITA:

Teve participação para que P.H. Ganso não fosse ao Grêmio?
Ele é um jogador como eu fui. O Grêmio gosta de jogadores mais de raça. E aqui, no São Paulo, é mais técnico, no estilo dele. Eu tive a conversa com ele, como eu o conheço desde a base do Santos. Conversei com ele da vontade do atleta.

Como foi a negociação?
A pressão era muito grande do Grêmio, mas ele queria acertar o negócio o mais rápido possível. Queria resolver os problemas o mais rápido. Ele queria vir. Na cabeça dele isso já estava definido.

Você saiu de um Santos vencedor e cheio de jovens para ir ao Tricolor. Vê outra semelhança?
Olha, está sendo bem parecido. Naquela época eu estava sem contrato, então não houve estresse muito grande entre o jogador Pita e a torcida (santista).

Acredita que ele e Jadson podem jogar juntos como titulares?
Acredito que sim. O importante é escolher bons jogadores. Hoje está muita correria, a bola cai no pé dos jogadores e eles não sabem o que fazem com ela. Jadson já tem essa qualidade, Ganso também.

Você teve alguma dificuldade em se adaptar ao clube?
Jogava com a maioria na Seleção. Oscar, Careca, Renato. Tínhamos um bom relacionamento e fui um jogador que se adaptou bem  fácil.
Fonte: Lance

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