Ademilson recorda medo de almoçar com titulares no início

O domingo será especial para Wellington. Além de poder jogar mais um clássico na carreira, o volante do São Paulo completará a marca de 100 jogos defendendo a mesma camisa. Criado nas categorias de base do time, o jogador revela que já teve até medo de almoçar com os profissionais assim que foi promovido.

Nascido em São Paulo, em 1991, o jogador é fã de música gospel e tem muito apego pela família, especialmente pelo pai Sebastião e pelo irmão Wesley, a quem considera ídolos. Dentro de casa, aliás, ele não poupa os pedidos de um belo prato com arroz, feijão e frango. Era sempre esse seu desejo no refeitório do São Paulo.

“Lembro que quando eu subi era um dos poucos da base aqui. No começo, eu tinha medo de almoçar com os caras, ficava um pouco assustado com isso e meio que marcava horário diferente para almoçar e também para jantar. Agora estou na casa faz tempo, desde 2008. Sou um dos mais velhos do grupo, já é tudo diferente”, recorda Wellington.

Sua estreia aconteceu em 2008, quando o São Paulo empatou por 1 a 1 com o Atlético-PR. De lá para cá, nos 99 jogos, ele marcou apenas dois gols. O que mais o marcou na história recente, no entanto, foi a grave lesão que o atleta teve no joelho.

Com um rompimento no ligamento cruzado anterior e no menisco medial do joelho esquerdo, o atleta ficou cerca de sete meses parado bem na época em que mais ganhava notabilidade. Após a sua volta, no entanto, ele logo recuperou a condição de titular.

“Marcante durante esses 100 jogos também foram as lesões, mas também porque eu recebi o apoio de todo mundo do clube. Isso é muito gratificante. Eu fico feliz e procuro dar em troca todo esse carinho que me dão fazendo o meu melhor. Quando eu voltei de lesão contra o Botafogo, no Morumbi, a torcida me recebeu muito bem, aplaudindo bastante e vi que o torcedor queria que eu voltasse como eu era antes. Isso eu jamais vou esquecer”, completou.

Em um ambiente que ainda não está estabilizado pela falta de vitórias convincentes, Wellington reconhece que o time precisa melhorar e diz que as críticas precisam ser feitas de maneira construtiva para que todos possam crescer em cima das dificuldades.

“A critica é sempre boa pra quem quer crescer na vida. Como atleta profissional que somos, a crítica tem de servir para ouvir e para olhar os erros. Eu tenho autocritica nos treinamentos e no dia a dia, como um homem. Sabemos que temos de melhorar”, finalizou.

Fonte: Uol

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*