Não que esteja sobrando dinheiro pelos lados do Morumbi, mas os cofres serão abastecidos nos próximos dias com a venda de Luiz Araújo ao Lille, da França. O negócio renderá R$ 30,8 milhões ao Tricolor. O valor total da transação é de R$ 38 milhões, porém, o clube ficará com 80% – os outros 20% pertencem ao Mirassol, clube que revelou o jogador.

Rogério Ceni já deixou claro que é preciso fortalecer o elenco, até para o time ter condições de brigar na parte de cima da tabela. Hoje, o Tricolor coleciona duas vitórias e duas derrotas em quatro partidas disputadas no Campeonato Brasileiro. Além de reforçar o grupo, o treinador sabe que ficará sem algumas peças-chave em diversos jogos ao longo do torneio.

Cueva e Rodrigo Caio, por exemplo, são figuras convocadas frequentemente para defender Peru e Brasil, respectivamente, para amistosos ou compromissos das Eliminatórias da Copa de 2018. O peruano, ausência na derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, em Campinas por conta de um erro do departamento médico, não enfentará Vitória e Corinthians, nesta semana, pois estará com a seleção de seu país. Já o zagueiro, além desses dois jogos, perderá também o compromisso diante do Sport, no dia 15.

Em relação a Thiago Mendes, a situação segue inalterada. O São Paulo não aceitou a oferta inicial do Lille, da França, que topava pagar pelo volante € 7,5 milhões (R$ 27,3 milhões), dos quais R$ 21,8 milhões ficariam para o Tricolor, dono de 80% dos direitos do atleta – os outros 20% pertencem a um grupo de empresários. Claro que o risco de perder o meio-campista ainda existe, caso os franceses decidam aumentar a oferta. Por ora, porém, os dirigentes são-paulinos trabalham com a hipótese de contar com Thiago Mendes até o fim deste ano.

A permanência do volante na equipe agrada e muito ao técnico Rogério Ceni, que considera o meio-campista insubstituível dentro do elenco. Thiago já está recuperado de uma lesão no joelho direito, vem aprimorando a forma física e tem chance de retornar ao time na partida desta quinta-feira, contra o Vitória, no Morumbi.

Já a necessidade de se adquirir um zagueiro existe por três razões: o clube emprestou Breno para o Vasco, não sabe se vai renovar o contrato de Lugano, que termina no fim do mês, e vive sob a expectativa de ter Rodrigo Caio na vitrine do mercado europeu a cada convocação da Seleção. Cleber, do Santos, chegou a interessar, mas o Tricolor não topou desembolsar R$ 7,3 milhões pelo atleta. Outro que entrou no radar foi Luiz Otávio, da Chapecoense. O atleta, na verdade, pertencia ao Luverdense, mas a equipe de Santa Catarina foi rápida e exerceu sua cláusula contratual ao contratar o defensor em definitivo.