Paulo Miranda reencontra rival e guarda histórias

A memória de Paulo Miranda trabalha com intensidade. O zagueiro do São Paulo decorou os números dele no estádio do Morumbi: cinco confrontos e cinco vitórias nesta temporada, mais uma invencibilidade que dura desde setembro do ano passado por lá.

– O jogador sempre guarda essas marcas pessoais. Saiu ano passado que eu era o jogador com o melhor aproveitamento de pontos no time, então espero que agora aconteça a mesma coisa para manter o trabalho – contou o beque ao LANCE!.

A memória de Paulo Miranda trabalha tanto que ele busca detalhes quase esquecidos na história do clássico com o Santos, rival desta quarta-feira, às 21h, no Morumbi. E aí vale gol da vitória no Campeonato Brasileiro de 2012 e até “carrinho de cabeça” em derrota por 3 a 0 em 2013, tudo para deixar em segundo plano o sofrimento para tentar marcar Neymar nos duelos contra os santistas.

– No Paulista de 2012, a gente saiu fora e as coisas caíram em mim. E, pelo destino, fiz o gol no Brasileirão. Sofria com Neymar, mas não só eu. Todos que tentam marcar não conseguem. Mas em 2013 teve um contra-ataque do Mena em que eu dei um carrinho e a bola sobrou. Aí me joguei de cabeça, algo que poucos fariam. Mostra minha personalidade, minha vontade – exaltou Paulo.

A memória do zagueiro faz questão de lembrar o trabalho do dia a dia, chegando 30 minutos mais cedo no CT da Barra Funda para fazer musculação. Para ele, isso foi essencial para ganhar sequência entre os titulares com Milton Cruz.

– Creio que a fase de agora é fruto do meu trabalho. É merecimento pelo meu esforço. Fico feliz pelo Milton reconhecer minha personalidade!

ZAGUEIRO LEMBRA DE QUASE ACERTO COM FRANCESES

Durante entrevista ao LANCE!, o zagueiro Paulo Miranda relembrou sua quase ida ao Olympique de Marselha, da França, em 2013. Após os franceses oferecerem R$ 13,3 milhões na época pelo defensor e a transferência estar quase concluída, o clube paulista segurou o jogador pelo momento que vivia a zaga são-paulina. Apesar de perder oportunidade, atleta acredita em decisão correta:

– A gente sabe que era um momento importante de jogar lá fora, mas fiz a escolha certa. Tinha filho pequeno, não sabia como funcionaria lá fora e não tinha muita orientação. Claro que às vezes a dúvida bate forte no pensamento, mas espero que no decorrer do campeonato possam aparecer novas propostas legais.

Fonte: Lance

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