Pato se vê por anos no São Paulo: “Mas não depende só de mim”

O empréstimo acertado com o Corinthians garante Alexandre Pato no São Paulo só até dezembro de 2015. O atacante está há exatos dois meses no novo clube, mas, bem recebido e adaptado, já se imagina com a camisa tricolor por muito mais tempo. Ideia, porém, que depende não só dele.

“Espero jogar muito pelo São Paulo ainda, mas depende também da diretoria não só daqui, como da outra parte. Meu trabalho é tentar fazer o máximo para conseguir gols e títulos”, disse o jogador, nesta sexta-feira, dois dias depois de estrear e fazer seu primeiro gol no Morumbi.

A história de Pato no clube pode ser interrompida antes mesmo de dezembro do ano que vem, porém. Conforme o contrato assinado em fevereiro, caso o Corinthians receba proposta de 15 milhões de euros (valor pago para tirá-lo do Milan), o São Paulo tem obrigação de aumentar a oferta ou deixá-lo sair, com a recompensa de um percentual da venda.

Da parte do São Paulo, quem firmou assinatura no negócio foi o presidente Juvenal Juvêncio, que entregará o cargo na próxima quarta-feira a Carlos Miguel Aidar (candidato da situação) ou ao oposicionista Kalil Rocha Abdalla, depois de oito anos no poder, período do qual somente dois meses foram vivenciados por Pato. Algo que o atacante lamenta, tendo em conta as boas referências a respeito do dirigente.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Atacante pertence ao Corinthians e tem contrato de empréstimo com o São Paulo até dezembro de 2015

“Meu trabalho com ele foi muito rápido. Joguei dois jogos, foi uma passagem rápida. Mas o que o pessoal fala dele, de todas as pessoas que trabalham aqui… O discurso que o Rogério (Ceni) deu sobre ele (na quarta-feira), posso falar que me emocionou bastante. Ele é um personagem, pude conhecê-lo e vi que é um cara muito do bem. E tudo aquilo que ele fez pelo São Paulo, tudo que o São Paulo ganhou tem o nome dele junto, um pedaço dele”, comentou o ex-corintiano, prometendo retribuir em campo a confiança.

 

“Ele fez a história dele aqui, eu também gostaria de ter trabalhado mais com ele, mas só de ter conhecido e apertado a mão dele foi um prazer enorme. Espero trabalhar bastante para mostrar serviço para ele, porque ele que me trouxe para o São Paulo”, concluiu Pato.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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