Para treinador são-paulino, “tudo pode acontecer” em jogo único

A vantagem de jogar as quartas de final como mandante não é tão grande, na opinião de Muricy Ramalho. Passada a primeira fase, o treinador do São Paulo entende ser perigoso decidir a vaga em jogo único e, por isso, não conta favoritismo diante do Penapolense, mesmo no Morumbi.

“Se fossem dois jogos, até poderia falar em favoritismo, mas em uma partida só é complicado, tudo pode acontecer”, opinou, ao final da vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, no domingo, quando levou apenas reservas a Ribeirão Preto, uma vez que já tinha asseguradas a classificação e a primeira posição de seu grupo.

Há mais de um exemplo que confirma o receio de Muricy. Ele próprio já surpreendeu na competiçãoestadual quando dirigia uma equipe de menor expressão, em 2004.

“Ganhei o campeonato pelo São Caetano assim. A gente se classificou nas últimas rodadas, porque o time não estava bem. E aí a gente foi surpreendendo São Paulo, Santos…”, lembra o treinador, que eliminou o seu clube atual em jogo único, nas quartas de final de 2004, e deixou o Santos para trás em duas partidas, antes de ser campeão em cima do Paulista.

Djalma Vassão/Gazeta Press

Muricy Ramalho alerta para a possibilidade de imprevistos causados pelo regulamento atual da competição

“Acho que o mais justo seria um mata-mata com dois jogos, porque às vezes o cara vai expulso, sofre um gol sem querer, tem uma falha de arbitragem…”, disse, recordando ainda a edição de dois anos atrás, em que a Ponte Preta derrubou o Corinthians dentro do Pacaembu, nas quartas de final.

 

Para não ser surpreendido neste meio de semana pelo Penapolense, Muricy inicia a preparação de seu time a partir desta segunda-feira, no CT da Barra Funda. O trabalho contará com a presença de todos os titulares, que foram poupados do compromisso em Ribeirão Preto justamente por isso.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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