Em um time sem quatro titulares, Luis Fabiano teve poucas oportunidades diante do Bahia nesse domingo. Mas em uma delas marcou o gol da vitória no Morumbi, o que comprova o que Emerson Leão costuma dizer ao falar da função de seu camisa 9: centroavante precisa ser sinônimo de goleador.
Mesmo o Fabiano não tendo um bom desempenho no aspecto geral, a bola sobrou e ele pôs para dentro, apontou o técnico. Foi o jogo mais morno do Luis Fabiano. Foi morno mesmo. E o que aconteceu? Sobrou na área e ele empatou o jogo, continuou, falando como se fosse uma consequência previsível.
Durante sua participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, desse domingo, o jogador assistiu à declaração de seu comandante e se mostrou até um pouco contrariado pela minimização de sua atuação. Mas concordou com o chefe: cumpriu seu papel.
Em modos gerais, dei trabalho, mas não estava nos meus melhores dias. E foi um jogo bem morno, apático, ninguém estava em seus melhores dias. Só que cumpri com o que esperam de mim: fiz gol, apontou, demonstrando satisfação com seu desempenho.
O capitão na ausência de Rogério Ceni, ainda em recuperação de cirurgia no ombro direito, está ciente de que a forma encontrada por Leão de motivá-lo, desde o ano passado, é com provocações. E aceita os desafios impostos pelo chefe, com quem tem bom relacionamento.
Do jogo desse domingo, a grande lembrança de Luis Fabiano é o rebote de Osvaldo em lance no qual a bola pingou na sua frente na pequena área com a meta vazia. Foi um gol gostoso de fazer, hein?, sorriu, mostrando com a mão o movimento do chute forte nas redes. Eu estava na hora certa, no lugar certo, comemorou.