‘Pabuloso’: mistura Brasil-Colômbia volta a dar certo no São Paulo

O são-paulino que acostumou-se a vibrar com o entrosamento de Dodô e Aristizábal, hoje torce por Luis Fabiano e Pabon. A essência é parecida: a junção de um goleador, com um colombiano baixinho, rápido e ágil. Os resultados estão longe dos mesmos, mas o sucesso da dupla “Pabuloso” já dá resultados.

Os últimos três gols de Luis Fabiano, principal esperança do São Paulo na fase final do Paulistão, saíram dos pés de Dorlan Pabon, o segundo colombiano a vestir a camisa do Tricolor – o outro foi Aristizábal.

As assistências fizeram lembrar seu compatriota, ajudaram o Fabuloso a chegar à artilharia do Paulistão, com nove gols, e garantiram Pabon como titular do time.

– Luis Fabiano é muito correto, tem uma humildade muito grande. Tem muita experiência na Seleção, na Europa. A cada dia vou me aproximando mais. É um orgulho jogar ao lado dele porque sabemos o nome que tem. O peso que dava para a seleção e equipes que jogava. É um bom companheiro, espero estarmos juntos por muito tempo, para ganharmos muitos títulos – definiu Pabon, em entrevista ao LANCE!Net.

Desde que foi contratado, o colombiano ficou fora de apenas um jogo: foi poupado contra o Ituano, o último duelo em que os titulares estiveram em campo. A moral é a mesma do antecessor, mas ele perde em outro quesito. Marcou apenas um gol até agora, enquanto “Ari”…

– O Ari era mais centroavante, fazia mais gols. O Pabon joga pelas beiradas. Mas ele é técnico também como o Ari e inteligente. Entrosado com o Luis, tem tudo para repetir o sucesso – analisou Milton Cruz, coordenador técnico do São Paulo desde a época de Aristizábal, a quem chama de Ari por intimidade

Apesar do entrosamento, Dodô e Aristizábal fracassaram em conquistas. Em 1997, no melhor ano, ficaram com o vice-campeonato paulista. No ano seguinte, eram reservas quando o time levantou o caneco do Estadual. É preciso mais.

Na Região Nordeste, o termo “pabuloso”, que define a dupla, é utilizado para se referir àquele que conta vantagem, gosta de sempre falar em benefício próprio. Para os paulistas, seria como o “se sentir”. Sendo assim, quer nome melhor para a dupla Pabon e Fabuloso? Os resultados justificam a analogia.

Fonte: Lance

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