Osorio exalta ‘dupla coringa’, mas volta a viver drama com lesionados

Ao mesmo tempo em que celebra o bom desempenho de Carlinhos e Thiago Mendes, suas apostas, Juan Carlos Osorio volta a viver certo drama causado pelas lesões no São Paulo. Antes do Choque-Rei, o treinador colombiano já havia perdido o zagueiro e volante Breno devido a uma tendinite no joelho direito e, durante o clássico com o Palmeiras, viu Michel Bastos pedir para ser substituído.

O camisa 7 arrancava pela ponta direita em disputa com o palmeirense Egídio quando interrompeu a corrida de forma abrupta e levou a mão à coxa esquerda. O meia ainda tentou continuar na partida no Morumbi, mas precisou sair de maca e logo seguiu para o vestiário, dando lugar ao colombiano Wilder Guisao. No fim do jogo, o departamento médico do Tricolor preferiu não fazer nenhum projeção sobre o problema de Michel.

A expectativa é que ao menos Breno consiga se recuperar a tempo do duelo com o Vasco da Gama, que acontece na próxima quarta-feira, 22h, no Rio de Janeiro. A partida no Maracanã é a segunda das quartas de final da Copa do Brasil, e o São Paulo tem vantagem após ter vencido em casa por 3 a 0. Além das duas dúvidas para o confronto, Osorio já perdeu Rogério, que atuou no torneio pelo Vitória, e os lesionados Luiz Eduardo, Hudson e Luis Fabiano.

As esperanças, então, recaem sobre uma dupla que tinha pouco destaque no primeiro semestre deste ano, mas que passou a ser indispensável para o estilo de jogo e para a filosofia de trabalho impostos por Osorio no São Paulo. Carlinhos, que pode ser o ponta direita na vaga de Michel Bastos, e Thiago Mendes, opção para ser o primeiro volante no Maracanã, estão em alta após o empate em 1 a 1 com o Palmeiras – o camisa 6 marcou belo gol em jogada do marcador.

– São dois extraordinários jogadores para o time. Jogam em várias posições. Eu falei, em minhas primeiras coletivas, que queria encontrar jogadores polifuncionais, um canhoto e um destro. E eles estão aí. O crédito é dos atletas também, porque trabalhamos no dia a dia com diferentes cenários e situações até encontrar as alternativas para o time, e eles respondem muito bem, têm a mente aberta, treinam com disposição e, no final, é melhor para o coletivo – destacou o Lorde.

Fonte: Lance

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