Opinião de são-paulino

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, continuamos vendo os clubes se reforçando e o São Paulo, até agora, teve dois reforços (excluindo-se o técnico): Rafael Toloi, que chegou, e Fernandinho, que foi embora. O elenco é suficiente para o resto do ano? Queremos sua opinião.

Só mais um detalhe: o site goal.com score to live traz a seguinte informação bombástica: O Fluminense vai tentar a contratação de Diego Lugano. O interesse no jogador é antigo no clube, e o intuito principal é descobrir o que será necessário para tirá-lo do PSG. Atualmente na reserva da dupla de zaga Alex e Sakho, o defensor deverá perder ainda mais espaço com a chegada do ‘Monstro’ após as Olimpíadas de Londres. A diretoria do Flu agora espera uma resposta até a próxima quarta-feira para saber se terá condições de investir na contratação do uruguaio.

Sem contar que Diego Forlan, que por vontade própria e de seu pai, queria vir jogar no São Paulo, foi para o Internacional.

Aguardamos sua opinião.

9 comentários em “Opinião de são-paulino

  1. E pouca gente lembra (eu infelizmente sou um desses) que o Juvenal já rebaixou o SPFC enquanto presidente no início da década de 90.

    • Falo isso aqui neste espaço desde 2005 (não epserei as derrotas para lembrar disso) e já teve conselheiro puxa-saco do clube que veio aqui me criticar por isso…

  2. Caro Paulo Pontes e demais colegas, permitam-me transcrever o conteúdo (extremamente sensato) do blog de um amigo, o Márcio Castanho, são paulino, que possui o blog Redator Bipolar que reflete muito bem o que eu e uma grande maioria pensamos a respeito do atual cenário do São Paulo Futebol Clube (e um dos motivos pelo qual me recuso a comentar mais qualquer contratação de jogadores e técnico):

    “SPFC: Não procure a causa do jejum de títulos no campo de jogo (:Crônica do RedatorBipolar:)

    Caros amigos tricolores ressabiados com o jejum de títulos,
    Nos blogs tricolores, em busca de respostas, torcedores jovens e não tão jovens se debatem sobre questões circunstanciais de praxe, como a necessidade de reforços, críticas contundentes a técnicos ou a determinadores jogadores, etc.
    Convido-os a mudar o foco, pois a meu ver a resposta a essa nossa míngua de títulos em comparação com adversários diretos está… absolutamente “na cara”.
    Vamos a ela.
    Para se conquistar títulos nos disputadíssimos torneios que interessam, hoje, não basta ter um grande elenco dentro de campo.
    É preciso um time de bambas, de especialistas, na retaguarda.
    Gente que saiba marcar o mais difícil dos gols, antes mesmo do time entrar em campo:
    Administrar egos e inseguranças de jogadores de futebol profissional e unir um elenco.
    Jovens que – da noite para o dia- receberam violento choque térmico, ao sair da humildade extrema da periferia, para virar “celebridades” de alcance internacional.
    Não estou tentando justificar comportamentos como por exemplo o do talentoso (e hoje inócuo) Casemiro; é só uma explicação.
    Isso é um fato com o qual o dirigente deve saber lidar.
    Ele também precisa de talento, precisa ser talhado para isso, e não é qualquer filhinho de papai nomeado pelo presidente autoritário que vai fazer isso…
    Adicione aí que jovens mal saídos da puberdade têm também repentinamente que aprender a conviver com enormes pressões de torcedores, conselheiros e dirigentes, onde quer que vão.
    Fatos. Se você gosta de futebol, no Brasil, e quer ser um dirigente que conquista títulos, tem que saber ou aprender a lidar com isso. Caso contrário, peça o boné. Ou a cartola…
    O revolucionário (e copiado) modelo do São Paulo Futebol Clube montado por Marcelo Portugal tinha à frente o maior especialista em psicologia de jogadores: Marco Aurélio Cunha.
    Nas derrotas, ou nos momentos particulares de dor como uma contusão grave, dirigentes elitistas somem; pois Marco Aurélio lá estava com eles, no choro do vestiário ou segurando sua mão na maca a caminho da cirurgia, madrugada adentro…
    Para ser respeitados pelos atletas, é preciso ter esse comportamento. Viver isso.
    Abaixo do Superintendente Marco Aurélio, tinhamos uma Comissão Técnica permanente (eis a moral, eis a revolução), com autonomia e formada por profissionais de gabarito como o preparador físico Carlinhos Neves e o fisiologista Turíbio Leite, dentre outros.
    Marco Aurélio comandava essa equipe e a mantinha (bem como ao elenco) imune ao assédio vaidoso de dirigentes – pois o supremo comandante, o afável e inesquecível Marcelo Portugal, sabia delegar poderes e colocava essa responsabilidade nas mãos do hábil e querido MAC.
    Tudo isso foi perdido com a ascensão de Juvenal.
    Nesse período de jejum que começou no final de 2008, o antiquado e egocêntrico presidente (que acha que sabe de tudo e a ninguém ouve) começou desmanchando essa Comissão Técnica vencedora.
    Em seguida, já desmanchou e contratou três elencos inteiros e colocou cinco profissionais diferentes no cargo de técnico…
    (Acho até que Juvenal se daria bem empresarialmente montando um “Desmanche”).
    Essa profusão de mudanças de jogadores e técnicos é a própria prova cabal da incompetência diretiva e confissão de culpa: o problema do São Paulo não está dentro do campo …
    Com elencos mais frágeis, Corinthians, Santos e Palmeiras voltaram a conquistar. Porque?
    O Santos de LAOR tem a ajudá-lo nos bastidores uma comissão de notáveis; e próximo aos jogadores, ex-craques como Zito e Serginho falam sua língua, compreendem, acalmam, ajeitam as coisas.
    O Corinthians trouxe o ex-jogador Edu Gaspar para lidar com as angústias, os choques e o dia a dia dos craques e da Comissão Técnica. O resultado aí está.
    No Palmeiras, o grande reforço foi Cesar Sampaio, cujo trabalho de “imunização” do elenco aos ataques de diretores atrapalhados como Frizzo, começam a dar resultado.
    E no São Paulo Futebol Clube…?
    Repare nas fotos nos sites esportivos…
    Não há sequer uma delas em que o alpinista diretivo Adalberto Batista e o insosso João Paulo “Veja BEm…” Jesus Lopes não apareçam rebolando com seus traseiros rotundos nos gramados dos CTs, bem mais do que os próprios craques.
    Pergunto, amigo sãopaulino: você acredita que algum desses dois diretores – crias de Juvenal – falam a língua dos jogadores, são admirados e respeitados por eles, ou… são motivo de chacota desses jovens na “resenha”?
    É notório, pelo discurso, que esses senhores se julgam da casta “diferenciada”…
    Que acreditam que os “meninos da periferia” precisam jogar as mãos para o céu…não por vestir a camisa de um time vitorioso ( fato) mas – em sua visão elitista – por “usufruírem de uma estrutura diferenciada que lhes proporcionamos”.
    Não vão conseguir unir um elenco dessa forma.
    E união pelo objetivo comum é a única maneira de se conseguir títulos, nos esportes coletivos em geral, e no futebol – muito em particular.
    Exemplo dessa visão retrógrada é um tratamento ridiculamente diferenciado (desde a chegada) a um jogador como Luis Fabiano, que precisa de direção de pulso para render o que pode.
    Um atleta que insiste em jogar-lhes na cara a indisciplina dentro de campo, e que faz com que seu salário de R$600 mil corresponda à atuação em duas partidas por mês, em média – e preferencialmente fora de finais.
    Qualquer estagiário de psicologia, sabe que o atleta está pedindo: “Punam-me, por favor. Eu preciso!”. E o elenco esse pedido.
    Enquanto aos meninos de dezenove anos, tudo é cobrado…
    Mas como, se o “Fabuloso”está a dar o “exemplo” e segue reinando incólume, fazendo até com que o ridículo presidente entre em campo exclusivamente para abraçá-lo após vitória “salvadora” contra o Cruzeiro?
    Enquanto isso, o Corinthians, com elenco bem mais modesto, afastou (por muito menos) atletas como Chicão, Julio Cesar e Liedson.
    Mas o São Paulo hoje é terra de privilégios, pois os “diretores” sabem o que fazem.
    Coisa de gente “diferenciada”, que os jogadores sabem entender e respeitar…
    A resposta aí está, na míngua de títulos.”

  3. Paulo, dos 55 anos como torcedor nunca me senti constrangido ao ver meu time de coração se apresentar, mesmo quando na década de 60 entrava com Iaúca, Adiber, Minguinho etc… Sempre confiei nos que vestiram nossas cores, que iriam representa-las dignamente independente do resultado e após cada tropeço ponderava em primeiro lugar sobre a força do adversário para depois avaliar nossas deficiências e acompanhava as iniciativas para sana-las. Garanto que foram muito mais alegrias do que decepções. Hoje ao ver a forma como estão tratando meu time de coração e como os adversários estão buscando ser o que já fomos, sinto-me constrangido e revoltado pela forma como tratam o patrimonio moral e financeiro do meu tricolor.

    • Concordo com você, Fernandes, do algo dos meus 53 anos, mas creio que exista um responsável maior por esta situação. E este responsável pegou o trono e não larga dele de jeito nenhum. Estão tão preso a ele que se tornou cego para tudo o que vem acontecendo, não em volta dele, mas na cara dele.

  4. Eu já mandei um email páramo SPFC avisando para o bêbado que se o Lugano ou o Kaká jogar em outro clube do Brasil que não seja o tricolor, a coisa vai ficar preta pra ele, pois acho que dessa vez a torcida perde a paciência de vez.
    Faça seu protesto também sãopaulinos, entre no site oficial e deixe claro sua insatisfação com esse presidentinho de merda e seus asseclas.

    http://www.saopaulofc.net/faleconosco

  5. Se o Lugano acertar com o Fluminense, a torcida precisa tirar o Juvenal e o resto dessa corja de dentro do clube, é inaceitável o que estão fazendo.

    A diretoria vem mostrando que está se lixando para a torcida, que por sinal é passiva ao extremo.

    O cachaceiro diz que os grandes clubes europeus contratam 2, no máximo 3 reforços a cada início de temporada. Tudo bem cara pálida, mas olha os elencos do Barcelona, Real Madri, Chelsea, Manchester United, Manchester City, Milan, Bayern Munique.

    Todos esses times tem no mínimo 6 grandes jogadores que seguram a bronca, vestem a camisa e decidem os jogos, e dão suporte para a formação de um time campeão.

    Quem são os jogadores decisivos do São Paulo? Paulo Miranda? Maicon? Casemiro? Cícero? Jadson? Osvaldo? Edson Silva?

    Vejo o São Paulo como um time mediano, com jogadores como: Rhodolfo, Toloi, Denilson, e 2 ótimos jogadores, Lucas e Luis Fabiano.

    Sinceramente, não acredito em mudança de rumos no São Paulo, até que se mude a diretoria, mas aí estaremos perdidos se o sucessor do cachaceiro for um João Paulo de Jesus Lopes, Leco ou um Adalberto Batista.

  6. Lugano seria uma perda incrível. Sem palavras.

    Sobre o Forlán, não sei se seria uma boa gastar horrores. Quase uma aposta. Pra mim só seria interessante se o Lugano viesse também. Mas agora já era.

    Li na notícia que o velho bêbado recusou uma proposta de 33 mi de euros pelo Lucas. Por um lado seria um bom dinheiro para o clube, por outro, é melhor ficar do que vendê-lo e os caras embolsarem a grana.

    Estão tentando esse tal de Dudu, garoto de 20 anos. Exceto o time do Santos que foi campeão com o Robinho e o Diego, nunca vi outro time cheio de garotos campeão de alguma coisa, tirando a Copa SP de Juniores (desculpem a piada fraca).

    Sinto que nossa equipe pro fim do ano será essa mesmo.

    Sobre o último jogo, fiquei tão decepcionado com o Ney Leão Franco quanto o dia que anunciaram o Adilson Batista.

    Minha despedida aqui é sugerindo um novo assunto: a cobertura do Morumbi.

    Abraços

Deixe um comentário para João Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*