Novo contrato pode fazer Muricy se tornar maior técnico da história do SP

Muricy acertou a renovação de contrato com o São Paulo, ainda não assinou o documento que firma o novo vínculo, mas estará pelos próximos dois anos – até o fim de 2015 – caso o acordo seja assinado no modelo discutido até agora. Ídolo absoluto para a torcida são-paulina, o treinador tem grandes chances de bater o recorde e se tornar aquele que mais comandou o São Paulo em número de jogos na história, se cumprir o novo contrato até o fim.

Até agora, somadas as passagens anteriores, Muricy acumula 388 jogos pelo clube. Ele é o quarto no ranking entre os que mais comandaram o São Paulo. Perde para o próprio mentor, Telê Santana (412 jogos), de quem foi auxiliar no início da carreira após a aposentadoria como jogador, José Poy (422 jogos) e, finalmente, Vicente Feola, que detém a marca maior: 532 partidas.

A diferença entre o líder e Muricy será de 143 partidas após o fim desta temporada – o São Paulo ainda joga contra o Coritiba, pela última rodada do Brasileirão, neste domingo. A distância do atual treinador ao que teve oito passagens pelo clube é alcançável nos próximos dois anos. Em 2013, o São Paulo fará 79 partidas, mesma marca atingida em 2005.

Se nas próximas duas temporadas a equipe fizer pelo menos 72 partidas, Muricy Ramalho irá superar Feola e chegar à marca de 533 partidas pelo clube. O feito lhe daria o topo do ranking entre os que mais jogos disputaram.

Muricy é, dentre os quatro, quem tem melhor aproveitamento no São Paulo. O treinador tem índice de aproveitamento de 62,9%, superior ao 62,8% de Feola, e às marcas de Telê Santana e José Poy, inferiores.

O novo contrato de Muricy com o São Paulo terá aumento salarial, mas não chegará ao patamar do que ele já recebeu anteriormente em outros clubes. Os vencimentos pularão de pouco mais de R$ 300 mil para cerca de R$ 500 mil. No Santos, o treinador chegou a receber R$ 700 mil.

Aos 58 anos, Muricy Ramalho fala em encerrar a carreira de treinador no São Paulo. Ele foi revelado no clube como jogador, no qual jogou entre 1973 e 1979. Voltou em 1993, como auxiliar de Telê Santana, e nos anos seguintes teve as primeiras oportunidades como treinador. Depois, voltou ao clube em 2006, na passagem em que venceu três vezes o Brasileirão e se tornou ídolo.

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