No sufoco, São Paulo elimina Brasília nos pênaltis e pega o Atlético-MG

O São Paulo suou para conseguir uma vaga nas quartas de final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Nesta quinta-feira, o time tricolor teve dificuldades para passar pelo Brasília. Conseguiu a classificação apenas nas penalidades máximas, com vitória por 4 a 2, depois de empate por 1 a 1 no tempo normal – a equipe do Morumbi saiu atrás no marcador.

Agora, o Tricolor tem um clássico nacional nas quartas de final. No próximo sábado, a equipe do técnico Menta encara o Atlético-MG. A equipe mineira passou pelo Flamengo de Guarulhos.

Cansaço tricolor

De volta ao gramado da Arena Barueri apenas dois dias depois de golear o Nacional-SP por 5 a 1, o São Paulo acusou cansaço e não conseguiu demonstrar a mesma intensidade das outras partidas da Copinha. Porém, mesmo com um toque mais cadenciado e fazendo  mais lançamentos longos do que o habitual, o Tricolor conseguiu se impor em campo e quase abriu o placar aos 9 minutos, quando o zagueiro Lucas Possignolo dividiu com o goleiro Fernandes pelo alto e desviou de cabeça pela linha de fundo. Pouco depois, aos 13, o volante Matheus Queiroz acertou a trave do time do Distrito Federal.

Bem postado em campo e exercendo uma boa marcação em cima do elogiado meia Boschilia, o Brasília limitou-se a defender. Apesar de ter no setor ofensivo o inspirador Van Basty – uma homenagem ao ex-atacante holandês Marco Van Basten -, os brasilienses não conseguiam criar nada que assustasse a retaguarda dos garotos de Cotia.

Vendo que tinha o domínio da partida, o Tricolor passou a tocar com um pouco mais de velocidade em busca do primeiro gol, mas o time, ora errava o chamado último passe, ora pecava na finalização da jogada. E foi assim que acabou, em 0 a 0, o primeiro tempo mais modorrento do São Paulo nesta edição da Copa São Paulo.

Um gol para cada lado e pênaltis

Para tentar criar mais na segunda etapa, o técnico Menta fez uma mudança tática no São Paulo. Ele sacou o volante Gustavo Hebling e promoveu a entrada do meia Pedro Leão, dando um companheiro para ajudar Boschilia a municiar Ewandro e Paulo, que não estavam isolados na frente. Entretanto, a modificação não surtiu tanto efeito e os atacantes passaram a voltar mais para buscar a bola.

Satisfeito com o seu desempenho defensivo, o Brasília tentava encontrar formas de ser mais presente no ataque. E não demorou muito para se chegar a uma solução e o time abriu o placar, aos 20 minutos. O lateral-esquerdo Victor Souza cruzou da esquerda para o atacante Marlon ganhar da zaga são-paulina pelo alto e cabecear para o fundo da rede: 1 a 0 para o Brasília, que comemorou muito o tento.

O gol adversário abalou um pouco o São Paulo. A equipe passou a errar muitos passes. No entanto, o time soube esfriar a cabeça, colocou a bola no chão jeito e decidiu buscar dois caminhos: chutes de fora da área e bola parada. Foi desta forma que, aos 28, Ewandro acertou uma bomba que tirou tinta do travessão do Brasília. E, que aos 32, veio o empate são-paulino. Boschilia cobrou escanteio pela direita e o beque Lucas Possignolo subiu bem para testar para o fundo da rede de Fernandes.

Depois do 1 a 1, a torcida tricolor passou a gritar em coro: “Eu acredito”. Mas a decisão da vaga nas quartas de final foi para os pênaltis. E o São Paulo levou a melhor: venceu por 4 a 2.

 

2 comentários em “No sufoco, São Paulo elimina Brasília nos pênaltis e pega o Atlético-MG

  1. Vou voltar a criticar, aqui, o técnico Menta.
    Ontem o time voltou às origens: com jogadores distantes um do outro, o que obrigava, quem tinha a posse de bola, a dar chutões como forma de “lançamentos”. Depois, no segundo tempo, tirou o melhor voltante, o Gustavo, deixando outros garotos que não estavam produzindo nada; pelo contrário, estavam comprometendo o trabalho da equipe, como o lateral direito (improvisado, é verdade). Já vimos o Joanderson jogando no campeonato brasileiro e na copa do mundo sub 17, e sabemos que ele é muito melhor do que as opções que o técnico está usando, e ninguém explica porque. O time jogou de forma afobada, com tentativas de toques rápidos que, invariavelmente, não tinham a precisão necessária (com certeza por orientação técnica); o Boschilia, inteligentemente, procurou se deslocar pelo campo todo provocando a defesa do Brasília sem que nenhum dos meias se oferecesse como opção para receber bolas nos espaços deixados por ele, e o técnico não se manifestava, pelo contrário, mudou o cara errado no intervalo.
    Enfim, mais que o cansaço, do que o outro time também sofria, a distribuição da equipe em campo e a forma de jogar foram responsáveis pela falta de qualidade apresentada pela equipe na noite de ontem. Nada que uma boa análise, por parte do técnico junto com o jogadores, não resolva. O time, com algumas exceções individuais, é muito bom.

  2. Time ainda jovem mas com potencial.
    Teremos pelo menos tres desses jovens no profissional.
    Gostaria de saber o que esta acontecendo com o Joanderson
    nem opcao, nao da para entender.
    Esses garotos podem mudar a cara do profissional.
    Vamo esperar pra ver ooooooo
    Vamo esperar pra ver ooooooooooo

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