Nenê vive má fase e precisa renascer no São Paulo

O empate sem gols com o Atlético-PR, no último sábado, no Morumbi, marcou o retorno de Nenê ao banco de reservas do São Paulo. Foi a primeira vez que o camisa 10 perdeu posição no time titular desde a chegada do técnico Diego Aguirre, em março.

Contratado no início da temporada, o jogador de 37 anos não foi um pedido de Dorival Júnior, treinador do time à época. Com ele no comando, Nenê disputou nove partidas, sendo titular em apenas cinco delas.

Nos últimos quatro jogos, o experiente armador começou na condição de reserva, entrando sempre no decorrer do segundo tempo. Foi assim, por exemplo, na derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, em 8 de março, no Allianz Parque, resultado que culminou na demissão de Dorival.

Com a chegada de Aguirre, porém, tudo mudou. O comandante uruguaio liberou o veterano das atribuições defensivas, deixando-o mais livre e focado na armação de jogadas.

Com o decorrer da temporada, Nenê foi aumentando de produção, a ponto de dividir a artilharia do time com Diego Souza em dado momento – hoje, o centroavante lidera o quesito com 14 gols, dois a mais que o meia – e de virar o principal garçom da equipe, com seis assistências.

O bom momento do São Paulo no Campeonato Brasileiro refletiu no dia a dia do time no CT da Barra Funda. Era comum acompanhar o camisa 10 brincando com os companheiros durante os treinos de finalização: “Chapada do Nenê”, gritava o atleta a cada gol marcado usando a chapa do pé.

As brincadeiras eram um indício do ótimo momento vivido no primeiro turno do Brasileirão, do qual a equipe terminou como líder. No entanto, o nível de atuação de Nenê na segunda metade do torneio acompanhou a queda de rendimento do time.

Com apenas duas vitórias nos últimos 11 jogos, o São Paulo se distanciou em nove pontos do líder Palmeiras e viu o título se tornar um objetivo quase inalcançável a oito rodadas do fim da competição. A má fase obrigou Aguirre a mexer na equipe, e Nenê, que não marca gols há dez partidas, não escapou ileso das mudanças.

No último sábado, o meio-campista iniciou o confronto com o Furacão no banco de reservas, algo que não ocorria por opção técnica desde março. Acionado no segundo tempo, mandou uma bola na trave e quase deu a tão almejada vitória ao Tricolor.

Agora, em mais um momento difícil de sua passagem pelo clube do Morumbi, Nenê tem novamente o desafio de mostrar que pode superar as limitações da idade para levar o São Paulo ao menos à fase de grupos da Copa Libertadores de 2019. A tendência, contudo, é que ele siga como reserva no embate com o Vitória, nesta sexta-feira, em Salvador.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

 

Um comentário em “Nenê vive má fase e precisa renascer no São Paulo

  1. Entrou bem no segundo tempo.
    O elenco q não ajuda.Foi o único que entrou com vontade. Não consigo entender ele no banco, se tem que alterar o time, com certeza não é ele q tem q sair

Deixe um comentário para Eduardo Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*