Na contramão dos rivais, SP e Santos apostam no passado como trunfos

O clássico entre São Paulo nesta quarta-feira, às 21h (de Brasília), no estádio do Morumbi, válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, é uma espécie de partida nostálgica. Isso porque os dois clubes correm na contra-mão de seus rivais da Capital e apostam no passado para triunfarem na competição.

O Santos não contará com Robinho, convocado para a seleção brasileira que disputa a Copa América, mas terá em campo os experientes Ricardo Oliveira e Renato. Os dois brilharam na década passada com a camisa santista, mas também já provaram na conquista do Campeonato Paulista deste ano que ainda podem render frutos ao time.

Elano, que renovou contrato com o Santos até o fim do Campeonato Paulista de 2016, completa a lista de veteranos santistas no duelo. O meia é o maior carrasco do São Paulo quando o assunto é o clássico san-são. São onze vitórias em 16 jogos e quatro gols marcados.

O São Paulo, por sua vez, também remete ao passado para impor respeito no clássico. Rogério Ceni, que teve a melhor apresentação nesta temporada em um duelo contra o Santos na Vila Belmiro, ainda é o principal ídolo do clube. Luis Fabiano, outro veterano, segue como a principal esperança de gols no ataque.

Além deles, o “motorzinho do time são-paulino”, o meia Michel Bastos, também integra a lista dos atletas acima de 30 anos.

A nostalgia também é notada no san-são em relação ao palco do duelo. O clássico desta quarta ocorrerá no Morumbi que, a exemplo da Vila Belmiro, não teve grande espaço na Copa do Mundo. Os dois estádios são antigos e ficam para atrás em comparação com os seus rivais, Corinthians e Palmeiras, que construíram novas arenas.

O estádio santista ainda acolheu a Costa Rica, umas das surpresas da competição, enquanto Morumbi foi totalmente descartado. O estádio do São Paulo não foi sequer Campo Oficial de Treinamento (COT) na Copa 2014.

Apenas o CT a Barra Funda foi usado (pelos Estados Unidos), além do CT de Cotia (pela Colômbia). Vale lembrar que o Morumbi é o maior símbolo do futebol paulista nos anos 1970, 1980 e 1990.

 

Fonte: Uol

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