Recuperado de uma arritmia cardíaca, provocada principalmente pelo estresse de sua atividade profissional, o técnico Muricy Ramalho voltou a trabalhar nesta segunda-feira e já começou a lidar com novos problemas. O São Paulo estará bastante desfalcado contra o Atlético-PR, na quarta-feira, no Morumbi.
“Se o meu médico soubesse disso, pediria para eu ficar mais uma semana em repouso”, brincou Muricy, apesar de se mostrar contente com as oportunidades que o volante Souza e o meia Kaká ganharam na Seleção Brasileira. “A dificuldade é grande, um efeito do calendário, mas fiquei feliz com as convocações. Isso foi um prêmio para eles.”
Além de Souza e Kaká, o São Paulo perdeu o lateral esquerdo Álvaro Pereira por causa dasdatas Fifa, para a seleção do Uruguai. O substituto imediato Reinaldo terá de cumprir suspensão no meio de semana, assim como o zagueiro Edson Silva.
Na zaga, os desfalques aumentam com as lesões de Rafael Toloi e Lucão – Rodrigo Caio só voltará a atuar em 2015. Para piorar, Antonio Carlos treinou com bola nesta tarde, mas sem deixar de levar a mão à coxa direita e mancar durante a atividade realizada no CT da Barra Funda.
Muricy acompanhou esse treinamento sem gritar muito ou gesticular. Ele tentará controlar os nervos a partir de agora. “Os médicos fizeram todos os exames. Felizmente, não tenho nada no coração. Era estresse mesmo. Acredito que isso aconteceu porque me sinto responsável quando o time perde. Mas estou bem de novo e pronto para trabalhar”, garantiu, embora tenha prometido delegar mais funções no São Paulo. “Tenho que ficar tranquilo. Não adianta querer consertar o mundo. Acho que aprendi isso.”
Sem Muricy Ramalho, afastado desde o empate por 2 a 2 com o Flamengo, o São Paulo de Milton Cruz perdeu por 3 a 1 para o Fluminense e venceu Huachipato e Grêmio por 1 a 0. “Ficar em casa foi bom pelo lado familiar, mas vai se tornando chato. Eu não podia fazer muita coisa. Tomava remédio direto e só via televisão. Acompanhei alguns jogos, internacionais e também do São Paulo. Mas isso foi a pior parte. É como um jogador lesionado, que quer ajudar e fica agoniado porque não pode fazer nada”, contou o reabilitado comandante.
Fonte: Gazeta Esportiva
Tomara que não dê para o ACarlos voltar: ele é um perigo constante para nosso goleiro. Qualquer um improvisado vai ser mais seguro para o time!
Quanto ao jogos ganhos pelo técnico interino, ambos pelo placar de 1 a 0, acho que deveria ser o objetivo primeiro do time nesta altura do campeonato, em que é mais importante ganhar do que jogar bonito: de um a zero a um a zero, poderemos ir longe (devagar também é pressa). . .