Muricy elogia alvo uruguaio, aguarda badalados e recusa ‘mais ou menos’

O técnico Muricy Ramalho falou entre novembro e dezembro sobre a necessidade de o São Paulo apressar o planejamento para 2014 e entrar no mercado de transferências. Passada a virada de ano, o clube contratou apenas o lateral direito Luis Ricardo, não conseguiu concretizar as contratações de jogadores como Jucilei e Eduardo Vargas, e agora sonha com novos objetivos. O principal neste momento é o lateral uruguaio Álvaro Pereira, da Inter de Milão, por quem a diretoria são-paulina negocia um empréstimo de um ano. Para o Muricy, um reforço interessante.

“Jogador de seleção uruguaia, jogador de Copa do Mundo, de experiência internacional muito grande. Claro que a gente só pode falar na hora que estiver acertado, não dá para falar muito. É interessante, joga tanto de lateral como mais avançado, faz isso na seleção uruguaia, fez isso no último jogo da classificação [para a Copa do Mundo]. Falar mais do que isso não adianta porque não está assinado”, falou o treinador.
Outras negociações encaminhadas pelo São Paulo, com o Grêmio pelo volante Souza e com o Fluminense pelo atacante Rafael Sóbis são conduzidas paralelamente à conversa com a Inter de Milão por Álvaro Pereira. Entre Souza e Sóbis, porém, só um deverá reforçar o São Paulo. Tanto Grêmio como Fluminense se interessam pelo zagueiro Rhodolfo, que é envolvido nas negociações como moeda de troca. Nos últimos dias, uma demonstração formal de interesse do clube carioca pelo zagueiro – emprestado ao Grêmio – brecou as conversas entre São Paulo e Souza e fez com que a diretoria são-paulina voltasse a sonhar com Sóbis.
“São grandes jogadores, por isso que a gente está demorando um pouco para chegar os jogadores. Se for chegar todos que ofereceram, vai ser difícil. A gente quer jogadores diferentes e a negociação é complicada mesmo. Para tirar do clube é difícil. Temos que ter paciência no começo até a gente formar o plantel”, disse o treinador.
Muricy reforça que o objetivo do São Paulo não é inflar o elenco com contratações de nível razoável. O técnico diz que pediu alvos badalados, que têm negociações complicadas e recusa reforços “mais ou menos”.
“Se fosse colocar jogadores de um nível regular, eu estaria com um monte contratado. Estou tendo essa paciência. Para trazer mais ou menos, melhor não. Eu sei até onde que minha paciência vai. São jogadores difíceis. Tenho que entender. Se peço uma coisa difícil, vai ser difícil. Estão conversando, negociando, não existe dinheiro, está complicado o futebol brasileiro. Nas conversas, principalmente com o doutor Juvenal [Juvêncio, presidente], estou explicando a necessidade de a gente ter esses jogadores, e a gente vai se entendendo. O importante é que nós sabemos e o clube sabe que a gente precisa. Ninguém está acomodado, não, está todo mundo fazendo o melhor”, completou.
Fonte: Uol

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