Nem Calleri, nem Paulo Henrique Ganso. Nem a dupla de zaga que curte boa fase. A grande arma do São Paulo para derrubar o Atlético-MG nas quartas de final da Copa Libertadores da América não está na escalação de Edgardo Bauza. É de concreto, imponente e deve ter, de novo, mais de 50 mil vozes ecoando por lá na quarta-feira, às 21h45.
O Morumbi está cada vez mais forte e indispensável para o Tricolor. Os números provam. Sem o estádio, que passava por reforma estrutural, o time mandou nove jogos no Pacaembu no começo do ano e foi derrotado duas vezes – São Bernardo, por 3 a 1, e Palmeiras, por 2 a 0 –, além de ter colecionado atuações irregulares. Na verdadeira casa são-paulina, foram quatro partidas até aqui e 100% de aproveitamento. Triunfos diante do Oeste, Trujillanos (VEN), River Plate (ARG) e Toluca (MEX).
Para deixar seus jogadores mais acostumados, Edgardo Bauza tem levado os treinos das vésperas das partidas do CT para o Morumbi. O elenco aproveita o tempo com brincadeiras no gramado e imaginando as arquibancadas lotadas. Aliás, depois de quebrar duas vezes o recorde de público no Brasil (51.342 contra o River e 53.241 contra o Toluca), a expectativa é de nova marca. Até a tarde de sábado, mais de 36 mil ingressos já haviam sido vendidos.
O problema é que o último revés no estádio pelo torneio foi justamente contra os atleticanos, em 2013. Jadson abriu o placar, mas a expulsão do veterano Lúcio fez o Galo virar. Na volta, goleada mineira por 4 a 1 nas oitavas. Hora da vingança para os são-paulinos, que poderão defender outra marca caso avancem à semifinal – Rosário Central (ARG), Atlético Nacional (COL), Pumas (MEX) e Independiente del Valle (EQU) são os possíveis adversários. Contra estrangeiros na Libertadores, o time não perde desde 2006, quando caiu por 2 a 1 para o Chivas Guadalajara (MEX) na fase de grupos.
Fonte: Lance
Se conseguirmos anular o Lucas Pratto e o robinho temos grande chances de ganhar e bem no morumbi, sem tomar gol.