Maicon admite apatia no clássico e cobra reflexão: ‘Que sirva de lição’

Após a derrota no clássico para o Palmeiras, no último domingo, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista, técnico Muricy Ramalho se mostrou insatisfeito com a postura dos jogadores do São Paulo. Nesta segunda-feira, na reapresentação do elenco tricolor no CT da Barra Funda, o meiaMaicon reconheceu a apatia e exigiu uma postura diferente dos companheiros nas próximas rodadas do estadual.

– O jogo foi definido em duas bolas paradas. Em meu modo de ver, o Palmeiras não teve tantas chances como estão falando. Eles tiveram mais vontade do que nós dentro de campo. Precisamos corrigir e cada um refletir para seguirmos firme e chegarmos às finais – afirmou.

O São Paulo, em nenhum momento, teve poder de reação. O time sofreu com a boa marcação do Palmeiras depois que Valdivia abriu o placar ainda no primeiro tempo. Na etapa final, Kardec fez o segundo cobrando pênalti e acabou com a esperança são-paulina de ao menos empatar.

– Nenhum time pode ter mais vontade do que o nosso pelo que temos aqui no São Paulo, pela grandeza do clube e pela qualidade dos jogadores. Que sirva de lição para crescermos no campeonato. Às vezes, a derrota é boa para dar uma chacoalhada – ressaltou.

Com a derrota, o São Paulo acumula agora 11 clássicos sem vencer – sete derrotas e quatro empates. O último triunfo aconteceu em dezembro de 2012, quando bateu o Corinthians por 3 a 1, no Pacaembu, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.

– Clássico se define nesses aspectos: quem tem mais vontade de ganhar, quem erra menos… São detalhes que fazem uma equipe vencer. Eles foram felizes. Vamos ter outros clássicos para dar a volta por cima.

Fonte: Globo Esporte

2 comentários em “Maicon admite apatia no clássico e cobra reflexão: ‘Que sirva de lição’

  1. Quantas “lições” serão preciso para que essa turma de come e dorme, tenha mais “sangue no zóio”?
    Ninguém é capaz de arriscar uma jogada individual; um lance diferente que possa deixar um companheiro em condições de marcar. A maioria do time se esconte, procurando ficar sem a bola no pé para não se comprometer. E aí, de frente para a TV, dá para ficar narrando o jogo antes dos jogadores realizarem as jogadas: Rodrigo Caio recebe, dá um toquinho, e passa para AnTonio Carlos, que passa para Maicon que vem receber de frente e, acompanhado, volta a bola no AC que, pentelha a bola e a entrega para RC, que tenta um lançamento longo para algum infeliz menos escondidos que os outros . . .
    E o Murici: o que pensa disso? Será que essa é a tal “posse de bola, meu filho”, que mantem a bola por 65% do tempo e toma 2X0 no placar? Senão é, o que ele faz para corrigir isso? Porque até agora, essa parece ser a única “jogada” bem ensaiada da equipe. . .

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