Kaká ainda não trata como certa volta para Orlando em janeiro

Apresentado à torcida do Orlando City antes de ser emprestado ao São Paulo, no meio deste ano, Kaká tem acordo para voltar em janeiro de 2015, mas, a despeito do que dizem os dois clubes – que devem se enfrentar em torneio amistoso -, ainda não vê como definitiva sua despedida da equipe brasileira no fim desta temporada.

O meia segue propenso a cogitar sua permanência por ao menos mais seis meses caso o São Paulo consiga se classificar para a próxima edição da Copa Libertadores. Essa intenção, no entanto, não é confirmada com todas as palavras pelo jogador, que tem contrato com o time americano.

“Essa liberação depende muito pouco de mim. É por isso que venho dizendo que é melhor deixar as coisas irem acontecendo. Depende da classificação para a Libertadores ou não, depende de uma série de fatores, e aí os clubes que conversem e cheguem a um entendimento”, desconversou, na sexta-feira, durante evento de patrocinador pontual.

Certo é que sua volta ao Brasil depois de 11 anos no futebol europeu o tem feito feliz. “Foi muito boa para mim”, falou, sorridente. “Conviver com amigos, parentes… Ver meus pais, minha esposa e meus filhos no estádio com uma frequência maior… Ter voltado para um clube que me formou. Tudo isso me deu uma alegria muito grande. Agora, pensar lá na frente, em outra etapa da minha carreira, vou deixar para depois que acabarem os campeonatos”.

Divulgação

Contrato de empréstimo do time americano para o São Paulo se encerra em dezembro deste ano

Presidido por um brasileiro, o Orlando inicialmente não se mostra favorável à renovação do empréstimo. Até porque, atualmente, arca com metade dos salários do camisa 8, que é esperado com ansiedade pela torcida americana. Ele, por sua vez, está ansioso pela proximidade da reta final das duas competições em disputa

“Estou contando as cinco semanas que faltam para que a gente possa ter ótimo final de ano. É a contagem que estou fazendo para, no final, ter muitas alegrias tanto na Sul-americana e, espero, no Brasileiro também”, destacou, antes de se imaginar na Seleção Brasileira mesmo se tiver que deixar o São Paulo em dezembro.

“A partir do momento em que a comissão técnica da Seleção achar que eu me encaixe dentro dos critérios de convocação, acho que vai independer de onde eu estiver jogando. Mesmo nos Estados Unidos, acredito que, encaixando dentro desse quebra-cabeça do Dunga, vou ter oportunidade na Seleção”, concluiu o melhor do mundo de 2007.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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