Embora sejam considerados centroavantes, Pablo e Diego Souza podem atuar juntos no ataque do São Paulo. A afirmação é do técnico André Jardine, para quem os dois se diferem quanto ao estilo de jogo.
“O Pablo com o Diego Souza é uma realidade. Acho que vai acontecer porque são dois grandes jogadores, com características diferentes e se completam em algum momento”, afirmou o treinador, após a goleada por 4 a 1 sobre o Mirassol, no último sábado, no Pacaembu, pela estreia no Campeonato Paulista.
Após começar a carreira como volante, Diego Souza virou meia com o passar dos anos e atualmente joga como homem de referência no ataque. Já Pablo, além de fazer bem a função de camisa 9, sabe atuar como um segundo atacante, saindo da área para receber a bola.
De acordo com Jardine, ambos podem dividir os mesmos espaços a depender do adversário: “É importante a gente encontrar um sistema que privilegie o grupo, a montagem de todas as peças, mas com certeza vão ter jogos que vamos criar sistemas diferentes”.
Jardine tem em mente que não deve ficar preso a uma única ideia e entende que pode utilizar a versatilidade de seus jogadores para surpreender o adversário sem necessariamente mudar o esquema tático. Exemplo disso foi a mudança de posicionamento de Hudson no segundo tempo diante do Mirassol.
“A gente largou com uma ideia, os jogos vão acontecendo e vamos tentando entender a adaptação dos jogadores ao sistema e eu tenho que me adaptar. Com o elenco que temos, podemos fazer algumas variações. Hudson pode jogar mais avançado, mas também é volante de origem, que pode ficar mais à vontade jogando por trás. Ele mais recuado foi superior”, concluiu.
Um primeiro teste, contudo, depende da evolução de Diego Souza, que foi poupado contra o Mirassol para aprimorar a forma física após perder treinos por dores na panturrilha esquerda. O São Paulo volta a campo na próxima quinta-feira, às 21 horas (de Brasília), diante do Novorizontino, fora de casa.
Fonte: Gazeta Esportiva
Eventualmente, por problema de faltas de atacantes, por lesões ou convocações, tudo bem. Num jogo em que o time não consiga produzir com a bola no chão e seja necessário apelar pro tal chuveirinho, também. Agora, entrar com os dois e torná-los titulares juntos, acho um grande tiro no pé!!!
Diego e Pablo juntos, só se for contra times bolivianos…
Gostei desta entrevista do Jardine, pois mostra que ele não vai ficar engessado num esquema e preso à um sistema de jogo.
Essa variação durante cada partida tem mesmo que existir porém sem trocar um time todo como fazia o Osório.
Diego no Sport antes de vir para o SPFC jogava com o André balada de centro avante e ele mais aberto pelos flancos.
É o mesmo caso do Nenê e do Hernanes que podem jogar juntos mas não precisa ser em todos os jogos.