‘Insatisfeito’, Muricy Ramalho deve receber reajuste no fim do ano

Desde que retornou ao São Paulo, o técnico Muricy Ramalho faz questão de afirmar que aceitou assumir o time em momento complicado pelo carinho e gratidão com o clube, minimizando o aspecto financeiro. O treinador, aliás, disse que o contrato firmado não era a melhor opção neste sentido.

– Realmente não fiz um grande contrato, mas o clube pediu e eu não poderia virar as costas – afirmou, após a vitória sobre o Vasco, repetindo o que já havia dito após sua reestreia, na vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta, no Morumbi.

No entanto, a situação deve mudar no fim do ano, quando a diretoria do São Paulo pretende sentar novamente com o treinador para rediscutir os termos do vínculo. Muricy assinou contrato ganhando cerca de R$ 350 mil mensais e os dirigentes já preveem um aumento nos vencimentos, sobretudo porque acreditam que ele terá livrado a equipe do rebaixamento e precisará ser valorizado. O acordo não prevê multa em caso de quebra dos dois lados.

No geral, a “reclamação” de Muricy é encarada com naturalidade pela cúpula tricolor. Um membro admite que o contrato feito foi uma espécie de “tampão”. Outro dirigente afirma que o técnico tem feito tal avaliação do que recebe atualmente porque recebia valores inflacionados em seus clubes anteriores. No Santos, o treinador chegou a ter um salário de cerca de R$ 700 mil mensais, o dobro do que ganha agora.

A avaliação do trabalho do comandante em sua primeira semana também foi positiva. Após a partida contra o Vasco, o presidente Juvenal Juvêncio ligou para um de seus pares e mostrou-se entuasiasmado pela melhora apresentada no que ele pretendia com a contratação de Muricy: ou seja, uma chacoalhada nos jogadores. Como exemplo, a disposição de Ganso e Jadson.

Fonte: Lance

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