Ingressos baratos dão recorde de público e renda ‘comum’ ao São Paulo

Ao menos nos bastidores, o São Paulo cumpriu seu objetivo na partida do último sábado contra a Chapecoense. Enquanto o time sucumbiu por 1 a 0, a diretoria pôde comemorar a presença de 43.075 torcedores no Morumbi. O número foi superior ao esperado pelos dirigentes, mas deve ser frequente no Campeonato Brasileiro principalmente devido à curta estadia de Kaká no clube.

Na última quinta-feira, o diretor financeiro Osvaldo Vieira já destacava a importância que as bilheterias do estádio teriam para o Tricolor nesta temporada. O dirigente explicou que a expectativa para o duelo com a Chapecoense era de, no máximo, 30 mil pessoas, mas que a atuação de gala conta o Bahia na quarta-feira motivou os torcedores a lotarem o Morumbi mesmo na fria noite de sábado.

Para não perder a chance de encher os cofres, o São Paulo elevou o preço da maioria dos ingressos para o jogo com a Chape. Apenas a arquibancada amarela seguiu com entradas a R$ 10 para os torcedores comuns, enquanto sócios puderam pagar até R$ 5 para as outras arquibancadas. Mesmo com o aumento, a renda não apresentou dimensões exorbitantes como as das novas arenas brasileiras.

O São Paulo anunciou a renda em R$ 997.855,00, valor quase três vezes menor do que a da partida entre Corinthians e Internacional na última quinta-feira. Os alvinegros colocaram 32.644 pagantes na Arena Corinthians na vitória por 2 a 1, o que rendeu R$ 2.556.385,50 aos cofres corintianos. Na inauguração do estádio, quando o Timão perdeu por 1 a 0 para o Figueirense, foram R$ 3.029.801,70 para público de 36.123.

A renda de sábado no Morumbi não foi superior nem ao aluguel recebido pelo Tricolor pela realização do amistoso entre a Seleção Brasileira e a Sérvia no dia 6 de junho. Às vésperas da Copa do Mundo, a Confederação Brasileira de Futebol teve público de 63.280 e renda de R$ 8.693.940, dos quais R$ 1.043.272,9 foram para os são-paulinos.

A diretoria tricolor já explicou que promoções como as do início do Campeonato Brasileiro e da reta final do ano passado, com todas as arquibancadas a R$ 10, não devem ser repetidas. O clube, entretanto, tranquiliza os torcedores ao dizer os bilhetes só terão preços mais salgados em dias de clássicos. A ideia é ter o Morumbi sempre cheio e lucrar sem abalar a relação com a torcida, que aderiu à política e crítica os rivais pelos valores exorbitantes dos ingressos.

Confira as três maiores rendas do São Paulo no ano:

Brasil 1 x 0 Sérvia – Morumbi – R$ 8.693.940 (São Paulo ficou com R$ 1.043.272,9)
São Paulo 0 x 1 Chapecoense – Morumbi – R$ 997.855,00
São Paulo 2 x 2 Coritiba – Pacaembu – R$ 525.420,64

Fonte: Lance

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