Improvisado na lateral, Marcinho crê em fim da crise tricolor

Marcinho segue em alta com o técnico Rogério Ceni. Iniciando seu terceiro jogo seguido como titular, o atacante ex-São Bernardo desta vez atuou improvisado na lateral-direita e não decepcionou. Peça importante na construção das jogadas ofensivas do Tricolor, ele foi o autor da assistência para Lucas Pratto abrir o placar no Morumbi.

Chegando ao São Paulo junto com Morato, ex-Ituano, após o fim da primeira fase do Paulistão, Marcinho teve de lidar com a ansiedade antes de receber sua primeira oportunidade de Rogério Ceni e, mesmo com as eliminações no Estadual, na Copa do Brasil e também na Sul-Americana, aproveitou bem as brechas para se firmar na equipe.

“Consegui dar uma assistência. O resultado de 2 a 0 é para convencer. Daqui para frente é só manter esse nível e melhorar mais para ficar lá em cima”, comemorou Marcinho.

Questionado se a crise no Tricolor, enfim, havia acabado com a vitória no Choque-Rei, Marcinho não escondeu a empolgação. “Acho que sim, né?! Ganhar um clássico não é para qualquer um. Temos um grupo unido e merecemos. Joguei hoje de lateral, já tinha jogado outras vezes, quem sabe possa fazer esse papel novamente”.

Entrando em campo com três zagueiros e um atacante improvisado na lateral-direita, o São Paulo surpreendeu o Palmeiras no Morumbi, e Rogério Ceni não esqueceu de reconhecer o bom papel de Marcinho durante o clássico. Segundo o treinador, o time soube superar a diferença técnica dos dois elencos com um ótimo desempenho tático.

“Na parte tática igualamos com o Palmeiras. Tivemos muito desejo, muita vontade, finalizamos mais bolas, mas soubemos nos defender. Fizemos pressão média, pressão baixa, trabalhar atrás da linha da bola. Jogar com um lateral/ponta pelo lado direito é uma opção que para nós foi viável hoje”, comentou Ceni.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

2 comentários em “Improvisado na lateral, Marcinho crê em fim da crise tricolor

  1. Também acho ótimo o custo benefício deste tipo de contratação, o que não pode se fazer é quando a coisa não dá certo ficar com o jogador dois ou três anos trancando a vago do pessoal da base. Tem que fazer como foi feito com o Neilton, não deu, pronto devolve.
    A contusão do Morato foi um azar danado.

  2. A estratégia de contratar estes jogadores baratos de times do interior pode dar certo. Se vingar um ou dois, já se mostra um sucesso financeiro quando houver a venda.

    Além disso, estes caras costumam vir com vontade de mostrar serviço. Gostei de ver a dedicação de Marcinho em campo. O mesmo vale para o Morato que, infelizmente, se machucou.

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