Grupo de Juvenal no SP tentará ‘aliança’ com Kalil, que recusa

As movimentações políticas do São Paulo em meio às disputas entre situação e oposição para suceder Juvenal Juvêncio se acalmaram na última semana. Reflexo do futebol, que se recuperou a partir da chegada de Muricy Ramalho. Os aliados do presidente, no entanto, traçam plano para amenizar os confrontos no fim desse ano: convidar o candidato da oposição, Kalil Rocha Abdalla, a trocar de lado e desistir da eleição.

Kalil, no entanto, diz que não aceitará. Hoje aliado do ex-superintendente Marco Aurélio Cunha, ele foi diretor jurídico da situação durante 15 anos. Trabalhou entre 1984 e 1988 exatamente contra o atual adversário, Carlos Miguel Aidar. Depois, voltou ao cargo com Marcelo Portugal Gouvêa e Juvenal Juvêncio. Há pouco mais de um mês, rompeu com o presidente para se candidatar e não abrirá mão do embate.

A ideia de fazer a Kalil a proposta para largar a candidatura é vista pela situação como munição para o futuro. Não será feita agora e poderá acontecer apenas no início de 2014. Quem articula a iniciativa espera que o opositor perca força e aceite retornar à diretoria jurídica pela situação. A avaliação dos aliados de Juvenal é que o ex-dirigente quer ser presidente, mas não tem cunho político definido.

Kalil afirma que, caso a situação pense em lhe fazer tal proposta, seria melhor que o indicado por Juvenal, Carlos Miguel Aidar, desistisse da candidatura. O oposicionista diz não abrir mão de concorrer ao cargo máximo em abril de 2014.

Enquanto situação e oposição planejam os próximos passos na corrida eleitoral, um ponto ainda é visto com mistério. Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, foi o mais fiel escudeiro de Juvenal Juvêncio nos últimos anos, trabalhava para ser indicado como sucessor, mas foi surpreendido pela nomeação de Aidar. Agora, decepcionado, afirma que mantém sua candidatura.

A expectativa tanto de situação como de oposição é que Leco desista da própria candidatura e apoie Aidar. O temor dos aliados de Juvenal é que o atual vice-presidente cause ruptura no grupo caso mantenha o próprio nome como possibilidade.

No São Paulo, é preciso do apoio nominal e registrado de 55 conselheiros vitalícios para levar uma chapa à eleição. Como o clube conta apenas com 160 conselheiros vitalícios, o modelo eleitoral está restrito a um máximo de dois candidatos. Por isso, não é possível que Leco saia como terceira opção.

 

Fonte: Uol

5 comentários em “Grupo de Juvenal no SP tentará ‘aliança’ com Kalil, que recusa

  1. Outro dia fiz um comentário absurdo referente ao Kalil ser doutor ou não, o que não diminuiria em nada sua rica e exemplar imagem. Pra corrigir minha ridícula gafe, trouxe esse comentário que vi na Uol:

    Douglas Silva Dos Santos 52 minutos atrás
    Se realmente houver esta proposta de Juvenal Juvêncio e seu Grupo político para que o honorável Dr. Kalil Rocha Abdalla desista de sua candidatura será o maior indício de que a situação acusou o golpe da candidatura do oposicionista e que a derrota é iminente! Para aqueles que não conhecem o peso e a força da biografia do Dr. Kalil Rocha Abdalla, ele é sócio do São Paulo FC à 61 anos e sua carteira de sócio é a número 50. Kalil Rocha Abdalla é advogado empresarial e imobiliário, formado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, tendo Mestrado e Doutorado pela famosa Faculdade de Direito da USP. Além disto, é o Gestor da Santa Casa de Misericórdia, onde administra um orçamento de mais de 1 Bilhão de reais anuais. Têm feito uma administração invejável à frente da Instituição, construindo novas alas hospitalares e melhorando atendimento aos pacientes da Instituição. Portanto, é um Homem muito bem preparado para ser Presidente do SPFC.

    • Não sairão este ano e tenho dúvidas se serão feitas no ano que vem. Ainda há problemas burocráticos a serem resolvidos, mas o que está “pegando” de verdade é a falta de dinheiro. Ou seja: falou-se muito, fez-se nada.

  2. Isso é o tipo de informação plantada de quem quer desestabilizar a oposição. Seria medo???
    O Kalil afirmou inumeras vezes que não abrirá mão da candidatura em hipotese nehuma.
    Uma outra informação que está incorreta na matéria é que precisa de 55 conselheiros vitalicios para concorrer a presidencia. Isso não é verdade. Os 55 são exigidos para concorrer as 80 vagas ao conselho. Para ser candidato a presidencia, bas ta ser conselheiro e apresentar uma plataforma de gestão.
    Abs e saudações tricolores….

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