Ganso lembra fase de 2010 para explicar lenta adaptação ao Tricolor

Ainda sob desconfiança da torcida  do São Paulo e do técnico Ney Franco, o meio-campista Paulo Henrique Ganso custou R$ 24 milhões aos cofres tricolores, mas não se firmou entre os titulares em 2013. Disposto a mostrar trabalho e se manter entre os 11, o ex-santista lembrou da melhor fase de sua carreira, em 2010, quando desempenhava uma função diferente dentro de campo.

Na fase áurea do Peixe daquele ano, Ganso foi o maestro das conquistas do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil, tendo Robinho e Neymar como atacantes abertos e André como referência. No Tricolor, já sem Lucas, negociado com o PSG, o camisa 8 ainda não conseguiu manter uma sequência de atuações e, mesmo iniciando o Estadual como titular, perdeu espaço no time em prol da manutenção de um esquema ofensivo e de velocidade.

Divulgação/São Paulo FC

Ganso esteve em campo em São Caetano do Sul, mas ainda não convenceu Ney Franco

“Em 2010, quando eu atuava pelo Santos, a bola tinha que passar pelo meu pé antes de chegar nos atacantes. Eu me transferi de clube, tem uma fase de adaptação, bem diferente do que acontecia. Por isso tem dificuldade. O esquema é até parecido, mas antigamente a bola era obrigada a passar no meu pé”, justificou Ganso, sem fugir da responsabilidade de autossuperação, em entrevista ao Sportv: “Não que no São Paulo isso tenha que acontecer. Tenho que buscar e correr atrás para melhorar”.

Titular na primeira rodada do Paulistão, contra o Mirassol, Ganso perdeu espaço na pré-Libertadores, retornou ao time titular no clássico contra o Santos e só voltou a ser utilizado pelo Ney Franco desde o início nesta quarta-feira, na vitória por 3 a 2 sobre o São Caetano: “Estou começando agora a entrar como titular, então espero que possa melhorar muito para ajudar a equipe do São Paulo”.

“Está faltando ritmo de jogo mesmo para mim, poder atuar o jogo inteiro. No começo, você sempre sente mais que os outros, mas entrosamento se conquista ao longo dos treinos e jogos. É só ter ritmo em dois ou três jogos. A gente sabe que o torcedor quer para ontem, mas esse número é legal. Só pode melhorar jogando, entrando sempre”, aponta Ganso, sem receio quanto à forma física e consciente da responsabilidade de buscar espaço entre os titulares.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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