Experiência dá certo, mas São Paulo voltará a ter concentração

A ideia da comissão técnica do São Paulo de não concentrar o elenco antes da partida desta segunda-feira contra o Goiás teve sucesso. Os jogadores se apresentaram no CT da Barra Funda ao meio-dia, no horário de almoço. Ao final da vitória por 3 a 0, contudo, foram lembrados de que a medida foi uma exceção.

“É que eles estavam descansados. Agora será diferente. Aqui se concentrava dois dias antes, não tem mais isso. Agora eles jantam, voltam 23h30, ficam mais com a família. Mas será importante dormirem no CT na quarta-feira, porque tiveram um jogo corrido na segunda”, avisou o técnico Muricy Ramalho, referindo-se ao duelo de quinta-feira, contra o Emelec, pelas quartas de final da Copa Sul-americana, no Morumbi.

O intuito da dispensa foi deixar os atletas mais próximos de seus familiares em um fim de semana sem folga, em virtude do adiamento da partida para segunda-feira. A experiência funcionou, na opinião do comandante, por se tratar de um bom elenco no que diz respeito ao aspecto disciplinar.

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Jogadores foram liberados após o treino de domingo e se reapresentaram ao meio-dia de segunda-feira

“Eles sabem o que têm que fazer e o que não têm que fazer, porque são pagos, são profissionais. Tenho visto alguns jogadores levarem as crianças no CT, sinal de que não ficam em casa. A gente tem que ter bom senso. Isso depende dos jogadores. O grupo é bom. Todos chegaram no horário combinado, almoçaram. O mais importante era alimentação”, falou, citando o Atlético-MG como exemplo.

“Acho que o futebol está caminhando para isso (não haver mais concentração). Por coincidência, o Atlético-MG começou a ganhar seus jogos depois que parou a concentração. Eu não preciso ficar lá (concentrado), mas fico, porque me sinto mal em estar em casa e eles presos. Mas, um dia, a gente vai acabar com isso”, projetou.

Para o capitão Rogério Ceni, prestes a se aposentar, ficar em casa até pode ser bom, dependendo da responsabilidade de cada um, “mas uma noite dormida na concentração não mata ninguém”. O goleiro de 41 anos é o único jogador com quarto individual.

 

Fonte: Gazeta  Esportiva

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