O São Paulo reata com o passado nessa semana. O clube aproveitará os próximos dois jogos no Brasileirão, nesta quinta-feira e no domingo, para jogar com os uniformes retrô, lançados pela Penalty em julho e baseados em modelos da década de 1940. Enquanto isso, retorna à cúpula o ex-diretor de futebol Adalberto Baptista, que pediu demissão dias depois de rebater publicamente o capitão Rogério Ceni, que disse em meio à crise que o São Paulo “parou no tempo”.
O passado estará expresso nos uniformes e nas novidades da diretoria. Contra o Criciúma, quinta, no Morumbi, a equipe vestirá o modelo branco. Contra o Coritiba, no Couto Pereira, será usada a camisa vermelha e preta.
O São Paulo havia acabado de ser derrotado pelo rival Corinthians na Recopa Sul-Americana quando Rogério Ceni disse que o clube “parou no tempo”. Paulo Autuori acabara de ser contratado e Adalberto Baptista ainda era diretor de futebol. A declaração aconteceu no mesmo dia que o goleiro disse que Ney Franco deixou “legado zero” no Morumbi. Ceni mandou um alerta para os sucessivos erros da diretoria que tiraram o clube do caminho dos títulos importantes, desde 2009.
No dia seguinte, o dirigente respondeu. Em entrevista coletiva no CT da Barra Funda, alfinetou e criticou publicamente Ceni . Disse que era visível que o goleiro ainda sofria com uma lesão no pé direito, que o fazia passar por má fase com a bola nos pés. As críticas internas pela crise do time e pelo mau relacionamento do ex-diretor com funcionários e elenco se somaram à repercussão negativa pelo comentário. Rogério Ceni não era criticado publicamente por um dirigente desde o atrito com o ex-presidente Paulo Amaral, em 2001. Adalberto caiu.
Na última terça-feira, porém, o São Paulo voltou ao passado. Por iniciativa do presidente Juvenal Juvêncio, Adalberto Baptista foi nomeado diretor-secretário geral pouco mais de um mês após deixar o clube. A iniciativa intrigou os próprios aliados de Juvenal. Acreditam que, da mesma forma que Baptista era criticado, terá influência política negativa sobre o grupo de situação às vésperas da eleição presidencial de 2014.
No novo cargo, Adalberto estará longe do futebol, mas voltará a ser braço-direito de Juvenal Juvêncio. Terá como uma das funções prestar assessoria à presidência. Poderá, também, ajudar em negociações de questões que envolvam o clube, mas não em seu antigo departamento.
Parado no tempo ou atento ao futuro, o São Paulo poderá deixar a zona de rebaixamento do Brasileirão nesta quinta-feira. Uma vitória sobre o Criciúma tira o clube da zona da degola independentemente da combinação de resultados em outros jogos da rodada.
Fonte: Uol
Juvenal e Adalberto querem derrubar o SPFC pra série B,são o câncer do clube esses dois e devem sair do clube urgentemente.