Em jejum, Pratto ganha elogios em nova função: “Fundamental”

Lucas Pratto não balança as redes há oito jogos, seu maior jejum com a camisa do São Paulo (Foto: Renata Lutfi / saopaulofc.net)

O centroavante Lucas Pratto amarga um incômodo jejum de nove partidas consecutivas sem marcar gols. Apesar da marca negativa, um calvário para quem é da posição, o argentino tem sido “fundamental” no esquema do São Paulo de Dorival Júnior.

Quem garante é o próprio treinador, que exigiu um posicionamento diferenciado de Pratto nos últimos jogos, o que pode explicar a seca de gols. Diferentemente do que fazia no Atlético-MG, o camisa 9 está sendo mais colaborativo no sistema defensivo tricolor, saindo da área muitas vezes para puxar a marcação adversária também.

“Ele está cumprindo uma função tática importante. Tem sido fundamental, disputando todas as bolas, abrindo espaços para infiltrações”, explicou Dorival Júnior, que viu o seu principal atacante passar em branco contra Grêmio, Botafogo, Coritiba, Bahia, Cruzeiro, Palmeiras, Ponte Preta, Vitória e Corinthians, respectivamente.

“Ele tem tido presença de área também, mas sobretudo desenvolvido uma função a mais na equipe. Tem jogado coletivamente. É natural que cobremos gol, mas sinto que o Lucas está bem, confiante e querendo fazer um algo a mais”, acrescentou o treinador.

Empatado com Gilberto, Lucas Pratto é o artilheiro do São Paulo na temporada de 2017, com 12 gols. O centroavante, cuja contratação foi a mais cara do clube no ano (R$ 20,5 milhões por 50% dos direitos econômicos), pode encerrar o jejum de gols neste domingo, contra o Sport, no Morumbi, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A 13 rodadas para o término da competição, o São Paulo ocupa o 17º lugar, com 28 pontos, apenas dois a menos que o 14º colocado Sport. Uma vitória sobre os pernambucanos garante a saída da equipe da famigerada zona de rebaixamento.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

3 comentários em “Em jejum, Pratto ganha elogios em nova função: “Fundamental”

  1. Gosto do Prato: acho que ele faz bem ao grupo são-paulino!
    Entretanto, não dá para “tapar o sol” com a peneira. Não pode se ter um atleta do nível dele e achar que é normal passar tanto tempo sem marcar gols. Há que se descobri os motivos para que isto esteja acontecendo. Alguns eu até consigo reconhecer assistindo aos jogos. Veja bem: estamos falando do jogador mais caro do elenco e que tem o mesmo número de gols marcado do que seu reserva, que não jogou nem um terço de seus minutos em campo.
    Nosso trenero, cuja chegada coincidiu com o fraco desempenho do jogador, vive elogiando o cara porque ele “está cumprindo uma função tática importante…”
    Agora eu pergunto: para dar carrinhos e dividir bolas no meio campo é necessário um jogador como ele (por seu faro de gol e custo para o clube)?
    Não seria melhor utilizar um meio campista qualquer, mesmo meio “cabeça de bagre”, com pagamento à altura, fazendo esta função?
    O Dorival continua elogiando o Prato porque sabe que o principal motivo de seu jejum é o esquema tático que o obriga a ficar isolado entre 2 ou 3 defensores e ainda “tomando bolas nas costas” literalmente, já que pelas laterais jogam Marcos Guilherme, que não é capaz de uma, uminha só, jogada de linha de fundos e vive tocando a bola para trás, e algum volante ou meia improvisado pelo outro lado.
    Na realidade do esquema tático preferido pelo trenero, não há ninguém que se aproxime do Prato para auxiliá-lo na marcação de gols; e, daí, ele tem que voltar pra brigar no meio campo; dar carrinhos como volante e, cumprindo as ordens de seu treinador, ficar longe do gol adversário, como se fosse mais importante esse esforço físico do que gols marcados.
    É lógico que o Prato não pode questionar isto; mas nesta entrevista ele lamenta o fato do Rogério ter saído e a mina (de gols) secado.
    Afinal ele foi contratado pra que???

    • Então ele não marca gols , não acerta uma bola enfiada e perde bolas aos montes porque está atuando mais no meio? E onde atua o Hernanes?
      O Pratto só volta para marcar nas bolas paradas ou quando o Dorival tenta armar retranca para segurar resultado. Tirando essas situações, volta só até o meio, e lentamente.

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