Em ascensão, São Paulo reencontra Goiás, algoz e estopim da crise

O São Paulo que entra em campo neste domingo para enfrentar o Goiás pela 23ª rodada do Brasileirão soma três vitórias seguidas e já pensa em se firmar na parte de cima da tabela. Mas foi justamente após a derrota por 1 a 0 para o time goiano no primeiro turno do torneio que teve início o pior momento da história do clube tricolor.

O revés do dia 5 de junho desencadeou a sequência de 12 jogos sem vitória do São Paulo no Brasileirão. As consequências extrapolaram o campo e atingiram também a política do clube e o relacionamento entre os atletas.

Ao final da partida no estádio do Morumbi, o torcedor pediu pela primeira vez a contratação de Muricy Ramalho para substituir na época o já pouco prestigiado Ney Franco. A diretoria até optou pela saída de Ney em julho, mas trouxe Paulo Autuori, que ficou pouco mais de dois meses no cargo e não conseguiu tirar o time da crise.

Preferido da torcida, Muricy Ramalho só retornaria ao São Paulo no começo de setembro, com o time afundado na zona de rebaixamento.

O clima entre os jogadores também esquentou durante a partida contra o time goiano. Segundo revelou o jornal “Lance!”, Maicon e Douglas cobraram o atacante Luis Fabiano e o trio discutiu e chegou a trocar agressões físicas durante o intervalo. Outros jogadores e o técnico Ney Franco precisaram intervir para evitar uma briga ainda maior.

Os rumos da política do clube também começaram a serem definidos no dia 5 de junho. Antes da partida contra o Goiás, o presidente Juvenal Juvêncio teve uma acalorada discussão com o então diretor jurídico Kalil Rocha Abdalla por conta da internação do ex-jogador tricolor Teodoro.

O entrevero se deu após Juvenal pedir que Abdalla, provedor da Santa Casa de Misericórdia, internasse o ex-atleta. Ao saber que o opositor Marco Aurélio Cunha havia feito o mesmo pedido – aceito por Kalil -, o presidente do clube começou a gritar com o então aliado, o que estremeceu a relação dos dois e ajudou na decisão do advogado lançar sua candidatura.

Passados mais de três meses do tropeço para o Goiás, o momento no São Paulo é completamente diferente. O time está na 14ª posição, soma três vitórias seguidas, partidas em que também não sofreu gols, feito inédito em 2013.

 

Fonte: Uol

Um comentário em “Em ascensão, São Paulo reencontra Goiás, algoz e estopim da crise

  1. Pois é, naquela época o pipoca já era cobrado até por seus colegas, pois alternava as ausências de jogos com lesões e expulsões. Hoje ele até que apresenta uma sequência de jogos. Por que será? Será por que a diretoria está de olho nele, afim de rescindir seu contrato majorado, ou pela vinda de Muricy que segundo Milton Cruz não tem preferência por ninguém?

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