A eliminação do São Paulo diante do Penapolense nas quartas de final do Paulistão encerrou a era Juvenal Juvêncio no clube. Depois de oito anos como presidente, ele terá apenas mais uma partida para ver após o fracasso: o jogo de volta contra o CSA, no próximo dia 9, pela Copa do Brasil. O Paulistão era a última chance de título para o dirigente que deixará o cargo no dia 16. O atacante Osvaldo, do São Paulo, admitiu que o desejo do elenco era fechar a gestão com título. Agora, lamenta.
“A gente queria ter dado esse presente ao presidente, que vai deixar o cargo agora. Nada mais justo, mas não aconteceu o que a gente queria, bola pra frente”, disse Osvaldo, sem ser questionado de forma específica sobre o tema, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, no CT da Barra Funda.
Após lamentar o fracasso pela falta do presente a Juvenal Juvêncio, Osvaldo foi questionado sobre o tema e admitiu que o elenco conversava sobre a importância do título para o presidente.
“Como presidente, ele ganhou títulos, é muito carismático, todo mundo gosta dele. Não era só para ele, mas para todo mundo do grupo, torcida. Dar esse titulo para ele era o que todo mundo queria. Agora nos resta trabalhar, cabeça erguida, encarar as coisas de frente. Time grande tem muita competição para jogar e a gente tem que trabalhar para ganhar muita coisa nesse ano”, falou o jogador, titular com Muricy Ramalho.
O candidato indicado por Juvenal Juvêncio, Carlos Miguel Aidar, é hoje o favorito para suceder o presidente que ocupa a cadeira mais importante do Morumbi desde abril de 2006. A oposição tem como candidato o ex-diretor jurídico Kalil Rocha Abdalla, que tem o apoio do ex-superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha. Antes do pleito presidencial, os sócios elegerão 80 novos conselheiros no próximo sábado. Estes se unirão aos 155 vitalícios – há cinco vagas desocupadas – para eleger o presidente no dia 16.
Fonte: Uol