Durante depoimento à polícia, comitiva do Tigre causa tumulto

Após a confusão no intervalo que provou o encerramento da partida final da Copa Sul-Americana entre o São Paulo e o Tigre, integrantes da comitiva argentina prestaram depoimento à polícia e reafirmaram que foram ameaçados com uma arma de fogo por um segurança do São Paulo no vestiário do Estádio do Morumbi. Durante o depoimento, integrantes da comitiva do Tigre causaram tumulto na delegacia e quase foram presos.

O time do Tigre se recusou a voltar para o campo e jogar o segundo tempo. Assim, o São Paulo foi declarado vencedor da partida (o time da casa vencia por 2 a 0). Prestaram depoimento no Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) cinco jogadores do Tigre: Albil, Orban, Galmarini, Borelli e mais um jogador não-identificado; além do presidente do clube, Rodrigo Molinos. Os seguranças do São Paulo envolvidos na confusão também eram ouvidos na delegacia.

Durante o depoimento dos argentinos Fernando Galmarini, pai do capitão do time, quis entrar na delegacia para ir ao banheiro, mas foi impedido por um policial. Uma integrante da comitiva ficou indignada e foi tirar satisfações com o policial, que ameaçou prendê-la por desacato. Uma confusão generalizada instalou-se na porta da delegacia, mas depois de muita discussão, ninguém foi preso.

A Polícia Militar afirmou que não constatou nenhuma arma de fogo nos vestiários do Estádio do Morumbi na briga generalizada entre seguranças do São Paulo e jogadores e membros da comissão técnica do Tigre, após o primeiro tempo da final da Copa Sul-Americana. O Major Gonzaga disse que seus homens foram chamados para separar a confusão e que durante todo o problema ninguém foi visto com revólver na mão, como disseram membros da comissão técnica argentina. Ainda segundo o Major, um atleta do Tigre ficou ferido.

“Nós fomos chamados para separar uma briga generalizada entre comissão técnica e jogadores do Tigre e seguranças do São Paulo Futebol Clube. Quando o policiamento chegou lá, já estava uma briga generalizada. Não houve constatação de ninguém armado de ambas as partes. Se tivesse sido constatado, com certeza esse jogador seria preso. Não sei de onde eles tiraram essa informação isso aí não procede”, disse ele à Fox Sports.

Com o primeiro tempo completo, o árbitro chileno Henrique Osses deu o apito final e decretou o São Paulo campeão da Copa Sul-Americana de 2012 por desistência dos atletas do Tigre.

Fonte: Uol

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