Dorival, sobre empate no clássico: “Foi uma partida quase perfeita”

Dorival Júnior lamentou muito o empate por 1 a 1 com o Corinthians neste domingo, pela 25ª rodada do Brasileirão. Não só por ter sofrido o gol aos 32 minutos do segundo tempo, mas principalmente pela boa atuação do São Paulo no clássico. O Tricolor foi a 28 pontos.

– Taticamente, foi uma partida quase perfeita. O São Paulo se dispôs a uma marcação, o Corinthians teve poucas infiltrações. Fizemos o primeiro gol, tivemos três lances decisivos e capitais. O segundo gol, o Pratto estava de costas para o Cássio. A única opção que ele teria foi o que ele fez, e o árbitro foi na do Cássio. O segundo gol mataria o jogo, com certeza. É uma pena porque, mais uma vez, a gente deixa escapar um resultado que seria fundamental – declarou o treinador.

O lance em que Dorival cita Pratto é do gol anulado de Militão. O jogador fez de cabeça após escanteio cobrado por Cueva, mas o árbitro deu falta do atacante no goleiro corintiano.

Dorival Júnior durante o clássico contra o Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)

Dorival Júnior durante o clássico contra o Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)

Sobre o lance do gol de empate do Corinthians, Dorival Júnior minimizou a falha de Junior Tavares.

– Ele tentou uma proteção na jogada. De repente, se ele coloca a bola para a lateral, um lateral batido para dentro da área poderia ter saído o gol. Depois, no lance, é difícil julgar o que seria correto ou não, se ele colocasse para escanteio. Não foi feliz, o Rodriguinho teve a felicidade de sair da proteção que o Júnior fazia, botou a bola para área e tivemos uma segunda possibilidade de tirar a bola do jogo. E acabamos não sendo felizes.

O técnico do São Paulo também falou sobre as substituições feitas ao longo do jogo, depois de um primeiro tempo muito bem jogado.

– O São Paulo não alterou posicionamento. Tentei fortalecer o meio-campo e em momento nenhum o São Paulo foi para trás. E botei velocidade com o Denilson pelo lado do campo. Ele seria nosso escape, a velocidade que o Lucas, pelo desgaste, não estava mais conseguindo ligar. E o Denilson fatalmente ligaria esse contra-ataque. O Cueva também se desgastou bastante. Foi um jogo que exigiu muito, eu tinha de fazer uma alteração. O Jucilei entrou com muita força, fez duas ou três jogadas que poderiam ter resultado em gol. Não acho que a equipe retraiu. Quem viu isso, viu errado. Não foi essa a intenção – analisou o treinador.

O São Paulo volta a campo pelo Campeonato Brasileiro no próximo domingo, às 16h, contra o Sport, no Morumbi, pela 26ª rodada.

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Foi a melhor partida?

– Taticamente, foi a melhor partida da equipe. Vinha jogando bem contra o Vitória, jogou muito bem contra a Ponte Preta. O São Paulo vem crescendo, vem melhorando, sofrendo bem menos do que acontecia anteriormente.

Árbitro de vídeo ajudaria?

– A minha opinião é que o futebol precisa, mais do que nunca, de novidades, e de novidades que venham a ajudar que o jogo tenha licitude. Não tenho dúvidas em relação a isso. Agora, você mudar as regras no meio do campeonato, sou totalmente contra. Isso já vinha sendo falado há muito tempo, as ações já deveriam ter sido tomadas, e não agora, no meio da competição para o fim dela. Aí você vai mudar o regulamento. Agora, que o futebol precisa que os lances sejam corrigidos na hora.

– Às vezes, ouço uns comentários “Ah, mas o futebol só tem essa graça porque nós temos de ter o que discutir no dia seguinte”. Faz o seguinte: veste a camisa de um clube, fica na beira do gramado e depois vem aqui para ver qual seria a reação que você teria se um lance foi a seu favor ou contra você, um lance capital, decisivo. As discussões têm de ser menores. O voleibol, a dinâmica que tem e, de repente, as correções ali na hora. Lances que não dão para ver pela velocidade da bola. Por que o futebol não pode ter isso? Já é um pedido antigo nosso. É que no futebol as coisas são muito morosas.

Postura do time

– Primeiro, você tem de tentar acertar a equipe para depois implantar conceito. Estamos fazendo dentro de uma competição, não é fácil isso. Essas semanas foram importantes para treinamento e uma melhora considerável nos conceitos que tentamos implantar no São Paulo. Sempre procurei jogar dentro dessa maneira. Gosto de jogar com uma equipe agressiva sem a posse de bola. Isso foi durante todo o primeiro tempo. Demos um pouco de campo ao Corinthians no segundo. Não foi um pedido nosso. De repente, foi uma estratégia dos jogadores para usar a velocidade quando contra-atacávamos.

Sobre a declaração do Petros da “aula de futebol”

– Temos de entender as palavras do Petros. Foi em relação a posicionamento, as infiltrações que o Corinthians faz com muita frequência, as paredes, as trocas de passes. Nesse sentido, sim, fomos perfeitos, porque na única jogada que eles conseguiram a triangulação, o Arboleda estava num posicionamento importante e conseguiu tirar a bola. No resto, tecnicamente, se não foi um jogo brilhante, acho que foi um jogo leal, duas equipes que procuraram o jogo, as marcações prevaleceram muito em relação aos ataques, mas tivemos um número maior de oportunidades. E volto a dizer: fizemos o segundo gol, e seria diferente.

Fonte: Globo Esporte

Um comentário em “Dorival, sobre empate no clássico: “Foi uma partida quase perfeita”

  1. Pelo que deduzi,
    se fosse outro trenero,
    e nao o durivar,
    com suas excentricas substituicoes,
    sempre piorando nosso time
    e
    chamando os adversarios para cima,
    trenero di mierda que nao consegue segurar
    nem 2 a 0.

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