Denilson volta às segundas após Majestoso de 2005 e anos no Arsenal

Quando o jogo contra o Goiás, válido pela 31 rodada do Campeonato Brasileiro, foi marcado para as 20h30 desta segunda-feira, muitos no São Paulo estranharam. Mas três tricolores têm experiências boas no primeiro dia da semana e esperam revivê-las nesta noite no Morumbi. Enquanto Rogério Ceni já marcou um gol e Muricy Ramalho conquistou um título, o volante Denilson deu seus primeiros passos como atleta profissional em uma segunda-feira.

Em 24 de outubro de 2005, o São Paulo empatou em 1 a 1 com o Corinthians em jogo remarcado do Campeonato Brasileiro daquele ano devido a escândalo de manipulação de resultados envolvendo o árbitro Edilson Pereira de Carvalho. A “Máfia do Apito” fez com que a vitória sobre o Timão por 3 a 2 fosse anulada.

– Se eu não me engano, foi minha quarta partida como profissional.  Lembro que o Paulo Autuori (técnico à época) conversou comigo antes do jogo e adiantou que eu seria titular no clássico. Por ser uma das minhas primeiras partidas, foi uma experiência fantástica – recorda Denilson em entrevista ao LANCE!Net.

O volante, que deve formar dupla com Souza no confronto com o Goiás, não consegue lembrar ao certo quantos são-paulinos haviam comparecido ao Majestoso remarcado de 2005, mas espera que o Morumbi tenha bom público hoje para empurrar o Tricolor o título. Em caso de vitória, a distância para o líder Cruzeiro cairá para cinco pontos.

O zagueiro Edcarlos, hoje no Atlético-MG, divide com o volante Wendel sob os olhares de Carlos Alberto e Denilson
– Não sei com precisão se tinha muita gente (eram quase 27 mil torcedores), mas acho que por ser uma segunda-feira, o estádio estava mais vazio do que o costume para um clássico. Quanto ao tropeço do Cruzeiro, sem dúvida, nos deixa mais confiante e com a certeza que o título está aberto – projetou o marcador.

Se no Brasil os jogos às segundas-feiras são raridades, na Inglaterra a realidade é diferente. É comum que, por rodada, ao menos uma partida seja disputada no primeiro dia útil da semana, em rotina que Denilson conheceu de perto. Desde que deixou o São Paulo no início de 2006, o volante tricolor disputou cinco temporadas com a camisa do Arsenal.

BATE-BOLA exclusivo com Denilson

O que mudou na preparação do São Paulo por esse jogo ter mudado para hoje, uma segunda-feira?
Sinceramente, não muda nada em relação a treinamentos. Você só ganha mais um dia para treinar.

Na Inglaterra você criou o costume de jogar às segundas-feiras pelo Arsenal. Como era feita a preparação para esses jogos?
Sim. Normalmente tinha treino normal no sábado, com orientações táticas, coletivo e no domingo, por ser véspera da partida, era um recreativo.

Além dos treinos, o que o time precisa fazer para não perder nova chance de encostar no Cruzeiro?
Não tem mistério. Temos que nos impor e buscar a vitória em casa.

Mudando de assunto, no empate em 0 a 0 com a Chapecoense, você foi o jogador que mais finalizou. Foi uma novidade?
Talvez pouca gente saiba, mas no Arsenal era um dos jogadores que mais chutava de fora da área. Inclusive marquei dez gols dessa forma enquanto estive por lá. Mas  muita gente ficou impressionado porque arrisquei diversas vezes (na partida
da última quarta-feira).

Aqui no São Paulo também já fez um gol de fora da área, não?
Meu único gol com a camisa do São Paulo foi um chute de fora da área contra o Palmeiras (no Campeonato Brasileiro de 2012, vitória por 3 a 0).

Mas você costuma ficar mais preso na marcação e o Souza é quem ataca. Aconteceu alguma coisa durante a partida?
Durante o jogo, o Souza conversou comigo que estava sentindo um pouco (o volante tem feito tratamento para minimizar o desgaste físico) e perguntou se queríamos inverter de posição. Por isso houve essa troca de funções entre a gente.

Fonte: Lance

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