Denilson se doa 300% e agradece “indicação” a Oscar de coadjuvante

Desde abril, quando Denilson comunicou a exigência do Arsenal por sua volta ao final do empréstimo, em 30 de junho, Emerson Leão o elegeu como seu maior problema. Para demonstrar sua importância, disse que o volante merecia um Oscar de coadjuvante. “Indicação” que o atleta agradece com uma constatação: preocupa-se mais em transpirar para o grupo do que em aparecer para a torcida.

“Procuro trabalhar para a equipe. Não sou aquele jogador que joga para a torcida, jogo pelo grupo. E fico muito feliz por mostrar isso ao elenco. Dou meus 200%, 300% para a equipe sair vitoriosa”, declarou o camisa 15, que abriu um sorriso ao saber que Cícero o definiu como “fundamental”. “O Cícero é meu parceiro de quarto. Resenhamos bastante, temos uma amizade muito boa. Ele é fundamental, um curinga, até no gol ele joga.”

Disposição que Denilson teve para convencer Leão de sua utilidade. Atrapalhado com três expulsões logo no início de sua segunda passagem pelo clube que o formou, o meio-campista demorou a ser titular desde a chegada do treinador, no fim de outubro. Quando assegurou a vaga, no começo deste ano, ganhou também um fã como chefe.

“Fico feliz pelos elogios do professor Leão, que sempre me apoiou, me ajudou e me deu oportunidade. No começo foi difícil quando comecei a trabalhar com ele, mas depois tudo se resolveu. Desde quando chegou, ele vem demonstrando seu trabalho muito bem”, retribuiu, sentindo-se “recuperado” até nos planos do Arsenal pelo que tem feito no Tricolor.

 

“O Arsenal pediu a minha volta, o São Paulo demonstrou interesse na minha permanência. Fico muito feliz pelo trabalho que sempre desenvolvi. Hoje estou colhendo coisas boas”, comemorou, citando que ainda lhe falta algo que só conseguiu na carreira profissional como um atleta que só compõe elenco: título.

“Desde que cheguei, meu objetivo principal é ser campeão, não interessa se é paulista, brasileiro ou da Copa do Brasil. Quero ser campeão jogando”, disse o campeão mundial, em 2005, e brasileiro, em 2006, raramente ficando no banco do São Paulo. “Serão jogos difíceis contra o Coritiba (nas semifinais), mas o São Paulo tem ótimas chances de ser campeão da Copa do Brasil”, opinou.

Denilson manifestou interesse em ficar no Tricolor

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