Assim como a contratação de Tchê Tchê, o acerto do São Paulo com Vitor Bueno, confirmado na noite de quarta-feira, foi um pedido do técnico Cuca. A admiração do treinador pelo futebol do meia, aliás, é antiga. E por questão de dias eles não trabalharam juntos no Santos.

Quando Cuca acertou com o rival do Tricolor, na metade do ano passado, Vitor Bueno já tinha embarcado para a Ucrânia, para jogar pelo Dínamo de Kiev. Relembre:

O negócio entre Santos e Dínamo de Kiev foi acertado no dia 19 de julho de 2018. Vitor Bueno viajou no dia seguinte (20).
Cuca assinou com o Santos no dia 30 de julho do ano passado. O treinador tentou segurar Bueno no Peixe, mas não foi possível.
Contratado pelo São Paulo, Cuca passou uma lista de jogadores à diretoria. E Vitor Bueno estava entre os nomes. A negociação, porém, foi um pouco mais complicada que a de Tchê Tchê.

Durante a negociação do São Paulo, Cuca conversou com Vitor Bueno e Tchê Tchê juntos por telefone. Os dois eram companheiros no Dínamo de Kiev.
Cuca havia pedido as contratações de Vitor Bueno, Tchê Tchê e Keno (o clube consultou a situação, mas financeiramente o negócio era inviável). Pedro Rocha, que foi oferecido ao São Paulo e assinou com o Cruzeiro, também era um nome aprovado pelo treinador.
No caso de Vitor Bueno, o Santos, dono dos direitos econômicos do jogador, fez jogo duro. E só aceitou liberar pouco antes do fechamento da janela internacional. A manobra encontrada foi o meia rescindir o empréstimo na Ucrânia, voltar ao Santos e ser emprestado de novo.

Além de Tchê Tchê e Vitor Bueno, o São Paulo também contratou Alexandre Pato nos últimos dias. Cuca topou o reforço, com a condição de que os nomes pedidos por ele também fossem acertados para essa nova remontagem de elenco tricolor.

Nenhum dos novos jogadores poderá atuar no Paulistão, pois o período de inscrição está encerrado desde o último dia 22 de março. O São Paulo muda o elenco de olho nas disputas do Brasileirão e da Copa do Brasil.

Fonte: Globo Esporte