Comissão disciplinar arquiva acusação contra presidente do São Paulo

A comissão disciplinar do São Paulo arquivou o “caso Jorginho Paulista” que envolvia o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Após análise e votação unânime, a conclusão foi de que o fato ocorrido em 2002 prescreveu.

O caso foi inicialmente investigado pelo Comitê de Ética e posteriormente repassado para a comissão disciplinar do clube, após mudança no estatuto do Tricolor. O ofício com a informação de que o episódio prescreveu foi emitido nos últimos dias.

Conselheiro da oposição e candidato à presidência na eleição de 2015, Newton do Chapéu se manifestou sobre a prescrição da seguinte forma:

– Em nomes dos autores do processo, ratificando nosso entendimento, que foi exposto no Conselho Deliberativo, onde não reconhecemos a Comissão Disciplinar como Fórum adequado para dar continuidade a análise dos fatos, iniciado na Comissão de Ética, do Conselho Deliberativo. Cabe ressaltar que, se o novo estatuto deu brechas para esse encaminhamento, ele pode ser até legal, mas é Imoral.

Entenda o caso

Em 2002, Leco, então diretor de futebol, autorizou que o São Paulo pagasse a quantia de R$ 732 mil à empresa Prazan Comercial Ltda, que foi a responsável pela comissão paga ao empresário do lateral Jorginho Paulista, contratado pelo Tricolor naquele ano.

Só que o presidente da época, Marcelo Portugal Gouveia, se negou a quitar o débito. O processo correu na Justiça, e a Prazan teve vitória decretada em 2015, com o São Paulo sendo obrigado a pagar R$ 4,6 milhões.

Comissão disciplinar do São Paulo arquiva caso envolvendo presidente Leco (Foto: Marcelo Prado)

Comissão disciplinar do São Paulo arquiva caso envolvendo presidente Leco (Foto: Marcelo Prado)

Em abril do ano passado, em entrevista ao GloboEsporte.com, o presidente deu sua versão sobre o “caso Jorginho Paulista”:

– Este é um caso em que as pessoas maldosamente apostam na desinformação, mas é muito fácil de entender. O fato é que o São Paulo não deveria ter perdido a ação. O Jorginho Paulista se transferiu por empréstimo de 18 meses junto à Udinese sem qualquer custo ou comissão a ser paga pelo São Paulo. Pelo documento que eu assinei quando era diretor e que tinha o aval do presidente Marcelo Portugal Gouvêa, o agente do Jorginho Paulista só deveria receber qualquer valor se o jogador fosse transferido para um clube do exterior durante o período do empréstimo, e mediante pagamento de indenização para o São Paulo, mas a Udinese repassou o jogador de graça para o Botafogo, sem custos. Não houve transferência onerosa, logo, nenhuma comissão era devida, isso está claro no contrato.

– Os empresários do atleta repassaram esse crédito inexistente para uma empresa, que acionou o clube. Durante o processo, jamais fui consultado pelo departamento jurídico para esclarecer como foram as tratativas. Mas é tão claro que o São Paulo não deveria ter pago nada nesse caso, que já determinei que o clube ajuíze a ação rescisória para reaver o dinheiro.

Fonte: Globo Esporte

5 comentários em “Comissão disciplinar arquiva acusação contra presidente do São Paulo

  1. MARCELO PORTUGAL GOUVEIA = Água limpa
    CARLOS AUGUSTO “LECO LECO” = Água Suja

    Simples assim.

    O SOBERANO SÓ VAI VOLTAR COM A LIMPEZA DA CORJA DO JJ.

  2. IMAGINA O QUANTO DE DINHEIRO NÃO ROLOU PRA ISSO SER ARQUIVADO, QUE VERGONHA, FORA lecú, VC NÃO SERVE E TAMPOUCO TEM CAPACIDADE PARA PRESIDIR UMA PADARIA, QUANTO MAIS O MEU SÃO PAULO, VAZA LIXO 98% DA TORCIDA NÃO O QUER AQUI !!! SUMA !!!

  3. Noticia quer estava no twiter: SERA VERDADE?

    o elenco comentou com lugano que não estava satisfeito com a maneira que Dorival jr tinha tratado o cueva .

    o RAY convocou um reunião na tarde dessa sexta para avaliar o assunto e tratar da permanecia do Dorival jr no soberano .

    vamos aguardar os acontecimentos

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